A descrição que não aparece na descrição.

Meus desabafos, meus amores, minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos.
Mundo meu, compartilhado e vivido por nós.
A eterna matemática da vida, sem nunca chegar no denominador comum. Mas sempre sendo dividida com vocês, somada por vocês e diminuida da minha particularidade.
Meu mundinho de Alice, nem parece mais tão particular.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

3 Anos.

'Todo mundo ta feliz? Ta feliz!
Todo mundo quer dançar? Quer dançar!
Todo mundo pede bis quando para de cantar'


Há 3 anos atrás, praticamente nessa hora, eu chorava desesperadamente com o discurso do meu paraninfo.

O sor Daniel. Aquele cheio de historias controversas. O professor novinho. O baterista da Wind Roses. Aquele professor, que mesmo não sendo o nosso, passou um final de semana de sol e calor estudando comigo. Se não fosse ele talvez eu nem tivesse subido aqueles degraus.

Aquele dia quente. A formatura clássica ao ar livre, que quase foi cancelada pela chuva do dia anterior. A missa da formatura, que eu não vi, e me arrependo. O banho de lama que eu fiquei com nojo de tomar, e me arrependo. O Grammy que eu não gravei, e me arrependo. A troca de colégio que eu amei. A mini empresa mais unida que existiu, e que eu amei. As melhores amigas mais improváveis que eu tive, e ainda amo.

Foram tantas coisas vividas em tão pouco tempo. Hoje entendo quando me diziam 'aproveita essa fase, passa voando' é a mais pura verdade. Às vezes me pego lembrando de tudo aquilo. As danças, os chás, o frio, as pantufas pro inverno, as nossa pantUFFAs, da brincadeira do tapa quando alguém arrotava, de esperar o elevador, felicidade plena.

Nunca imaginei que eu seria tão feliz ao lado de vocês meus queridos. Mesmo quando estava triste vocês me alegravam. Vocês que muitas vezes me ajudaram. Todos vocês foram especiais de alguma forma. Cada um era partícula única e importante na formação da família 23 C. Creio que aprendi o significado de amizade e companheirismo com vocês.

Sei que fizemos promessas que não foram cumpridas. Sei que nos distanciamos de maneiras irreparáveis. Infelizmente sei que nunca mais sentiremos que o mesmo que sentíamos há 3 anos atrás. Mas lhes digo, minha família, o que vivemos nunca poderá ser tirado de nós. E por mais que hoje nossas vidas tenham rumos completamente diferentes, e que nós sejamos pessoas diferentes, temos uma mesma memória, de anos especiais e a mesma saudade da emoção e medo que sentimos nesse dia.

Já se passaram 3 anos, é o mesmo tempo que convivemos juntos. E posso dizer que nada me marcou tanto nesses anos como vocês.

Vinte e três Cê Forever.


Andreza Schmitt

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Aquele de pernas pro ar.

'I've been roaming around
Always looking down and all I see
Painted faces, build the places I can't reach'


Ando morrendo de saudade de escrever, nos últimos dias me peguei pensando inúmeras vezes nisso. O blog sempre foi a minha válvula de escape. Um pouco da minha realidade deixada à mostra.

Sinto a falta dele, mas não consigo dizê-lo nada.

Minha vida, minhas duvidas, meus medos. Estão como eu no trapézio. Olho a rotina, fico apavorada, com medo. Juro que não sou capaz. Subo no trapézio, executo a rotina da melhor forma que meu corpo permite. quando termino, lá estou eu, na 'posição de conforto' literalmente de pernas pro ar, cabeça solta, um pé no trapézio outro livre. Simplesmente esqueço tudo que se passa. Apenas sinto a adrenalina subir minhas veias. Sensação de liberdade e de poder. Mas é quando meus pés encontram novamente o chão que percebo, estar lá, no topo dos 3 metros, dependendo só de mim, é a felicidade plena. Esqueço completamente de tudo o que sentia antes de subir. Mas infelizmente é por pouco tempo. Porque logo, logo chega novamente a minha vez de subir e tudo volta a minha cabeça.

É como dar a um adulto um conto de fadas. Ele pode até achar lindo, se inspirar. Mas quando fecha a pagina, lembra que não é naquele mundo em que ele vive.

Todos queríamos poder viver dentro do conto de fadas, ou em cima do trapézio para sempre. Para sempre, sempre acaba. Mas ta ali para quando precisar escapar da realidade de novo.

Só é triste ter que retornar. É como voltar da figura no fim da aula. Os braços sucumbiram ao cansaço do treinamento, mas você sabe que precisa forçá-los um pouco mais para que chegue ao chão, e é só você que pode se levar até lá.

O homem criou formas de nos dar azas.


Andreza Schmitt

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Be extraordinary.

O mundo anda girando mais rápido que o normal. Tão rápido que nem mesmo minha cabeça o acompanha.

Enquanto aqui dentro do meu mundo passam dias lá fora foram anos. E parece que eu fiquei aqui parada, apenas observando a mudança alheia. Eu que sempre fui tão inconstante, ando mais constante que uma tabela matemática. Eu que sempre corri mais do que o mundo compreendia, hoje não compreendo seu ritmo.

Além de estranho fora no ninho, hoje me sinto estranha dentro de mim. Como quem tenta se encaixar em um sapato que não é o seu numero. Mas é preciso. The show must go on!

E por mais que não se saiba ao certo qual o seu papel no palco, você continua por ali. Tentando se encaixar naquela obra que não foi escrita por você, nem para você. Foi escrita para alguém grande. Extraordinário. E se encontrar ali parada no centro do palco sem saber o que falar e para onde andar. É como acordar após 5 anos de Alzheimer, e descobrir que não fez nada de extraordinário.


Você é extraordinário?


Andreza Schmitt

domingo, 22 de novembro de 2009

Aquele da casa da família.

Hoje passei em frente da onde costumava ser a casa de meus avôs. Eles estiveram ali por 50 anos. Escrevendo uma linda historia. Construindo uma grande família cor de rosa. Ensinando a arte do pavão misterioso.

Foram 50 anos, 3 filhos, 2 genros, 1 nora, 5 netos, muitos cachorros, e poucas confusões.

Ha 3 anos nosso amado avô nos deixou, e em 2 anos conturbados a vó deixou a casa, trocou-a pelo apartamentinho no qual sonhava a bons anos.

Ao poucos foram levando as coisas da casa abandonada. As pessoas saíram, mas nossa historia continuava ali. Como se pudesse ser desmembrada, nossa historia foi sendo levada embora por desconhecidos.

Cada tijolo ali contava uma historia diferente. Cada garrafa de água sobre a mesa. Cada pedacinho lembrava um pouco de quem fomos ali.


E como fomos felizes, no castelo cor de rosa nada nos atingia. E tudo era alegria.


Hoje passei olhando e procurando aquela casa amarela com marrom, aquela com a santinha na frente, a parreira cheia de uvas no terreno e a churrasqueira das festas bombantes de ano novo.


Não encontrei nada alem de plantas.


Era como se nunca estivéssemos vivido naquela casa, que em tempos diferentes abrigou a todos os membros dela.

Ficou ali somente o terreno, como pagina em branco a espera de uma nova família para escrever sua historia por ali.

Andreza Schmitt

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pequeno Príncipe, grande significado.

"Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se
tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
E a raposa continuou:
— Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha!
Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!
Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
E eu amarei o barulho do vento no trigo...
— Por favor... cativa-me! - disse a raposa."

cativa-me ?

Andreza Schmitt

domingo, 15 de novembro de 2009

Wonderland ou Neverland?

Quanto maior é o numero de equívocos por noite, mais engraçada ela fica.

Porem quando o brilho da noite se vai, deixando lugar para a clareza do dia é que a gente pensa, ao deitar a cabeça pesada no travesseiro fofo, no quanto esses equívocos podem acabar ferindo alguém que não merecia.

A noite é egoísta. O dia solidário. O sono pensante. A vida errante.

Por mais que se tente, sempre alguém sai machucado. Afinal não existem boas ações altruístas. E se você decidir lutar contra a maré, o coração que sai ferido é o seu.

As pessoas nos ensinam a creditar em contos de fadas. A vida nos faz ver que as pessoas esqueceram o final feliz. Para sempre.


Alice ou Wendy?

Andreza Schmitt

domingo, 1 de novembro de 2009

The one with tired.

I’m tired. Just tired.
To be wrong.
To be strong.
To be a fool.
To be a tool.
To be me.
To be you.
I’m tired. Just tired.
To be sick.
To pick.
To be a liar.
To desire.
To be a dreamy.
To be steamy.
I’m tired. Just tired.
To write.
To try.
To fight.
To die.
To lose.
To win.
I’m tired. Just tired. To be tired.

Andreza Schmitt

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O 'x' da questão.

Hoje passei o dia a me perguntar. Seria eu errada por sonhar alto. Estaria eu sendo inocente por acreditar na possibilidade de um sonho se tornar real.

Esperança é a ultima que morre. Meu pai neste momento diria 'por isso nunca case com alguém que a mãe chame esperança'. Pena que o piadismo não esta no meu DNA.

Nem mesmo esse bem old school. Pesar de que cheguei à conclusão. Sou old school. E nem sempre um vintage é bem aceito por todos. Aposto que quando os famosos óculos bonequinha de luxo voltaram a ser usados não eram bem visto. Mas te tanto usarem hoje é febre.

Eu espero que o mesmo aconteça com meus sonhos. Aqueles bem old school.


A equação seria então:

(sonhos atuais)²- sonhos old school = preconceito

Sonhos old school x (acreditar)² = Vintage

Vintage - Preconceito = X



Você consegue me dizer qual é o valor de 'x'?


Andreza Schmitt

terça-feira, 20 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Aquele dentro da xícara.

Por acaso você já sentiu como se estivesse em uma daquelas xícaras gigantes do parque do diversões?

Girando e girando. O mundo parece muito agitado fora de sua xícara. Esta tudo passando tão rápido lá fora que você fica até com medo de descer dela. Esta tudo tão confuso. Você não diferencia objetos e pessoas. Quando menos percebe, você lha para dentro de sua xícara. E já não sabe mais distinguir se é você quem gira, ou se é o resto que gira a sua volta.

Você decide que hora de descer da xícara. Pisar em terra firme. Deixar o parque de diversões. Mas quando você pisa tudo parece continuar girando. Você fica tonta. Completamente confusa. Perdida. Você fecha os olhos, bem forte. E nem assim o mundo para.


Você já não entende mais. É melhor ficar em sua xícara, ou descer dela?


Andreza Schmitt

sábado, 10 de outubro de 2009

Aquele para o blog.

Meu querido blog. Desculpe mas não ando tendo boas palavras para compartilhar com você. É. Esta complicado crescer. Deixar de lado nossas cresças, sonhos e essência. Devo lhe dizer meu caro amigo que já não consigo mais ser como eu era antes. Fui assaltada. E a única coisa que levaram foi meu coração.

Não literalmente. Na verdade roubaram tudo que havia de doce dentro dele. Só me resta um coração duro, amargo e vazio. Que ainda esta tentando. Aos trancos e barrancos. Mas esta. Reaprendendo a ser ele mesmo. Tentado moldar ferro sem calor.
Parece que finalmente a fonte secou. Conseguiram. O mundo é realmente como todo mundo pinta. E eu sozinha não consigo colori-lo. Tento, mas não consigo. Dizem que se a gente planta a semente colhe os frutos. Mas meu amigo acho que o tempo é de seca.


A um ano atrás. Foi assim que começou. O fim. Ou o assalto. Ou a realidade. Ou a seca. Defina como quiser.


Cair na real. É isso que eles me dizem meu querido. Mas mesmo com um coração duro, não quero acreditar. Que o real seja tudo. E que éramos o imaginário. A exceção da regra. Na cabeça as lembranças. No coração o aprendizado e a dor. De enfim ter que acreditar que a realidade é real. O mundo é sim cinza. As pessoas não são puras. Nem eu.

Desculpe meu amigo, se o que eu tenho pra lhe contar não é mais tão belo quanto era antes. Mas é belo saber que posso lhe contar. Sinal de que vivi. Por mais que hoje possa me parecer apenas sobreviver. Vivenciei. Chorei. Aprendi. E te contei. Deixei eternizado aqui. Para que sabe um dia ainda rir de tudo isso?

Compartilhar é uma forma de juntar o passado do lixo repintar as partes feias e vender tudo por mais do que vale.

Andreza Schmitt

domingo, 4 de outubro de 2009

Mas... como?

Alguém consegue me explicar porque as pessoas entram e saem tão facilmente de nossas vidas?

É simplesmente da noite pro dia que uma amizade surge, 12 horas para o amor surgir, um segundo para uma família surgir.

E é com a mesma velocidade que podem se ir, pra nunca mais voltar. Incrível como aquelas pessoas que eram indispensável a sua vida se foram com o vento forte do inverno. E você nem viu ir embora. E por mais que não tenha ido completamente, dói perceber que o que se tinha como real se tornou sonho abstrato. Sonho aquele que quando você acorda repassa cada segundo na mente e nem acredita que aquilo foi real. A lembrança parece se tornar doce, mas também amarga.


Não consigo ser eu mesma nestas situações. O coração fala mais algo. As lagrimas são mais rápidas que os dedos que digitam os pensamentos que teimam em não se organizar.

A vida é mesmo um sopro. Passa brevemente por nossos olhos. É tão simples, que nós não damos o devido valor.

Meu pai diria ‘em terra de cego quem tem olho é rei’ às vezes me sinto como a mais nobre da realeza. Capaz de enxergar amor em coração de pedra. Às vezes me sinto como o bobo da corte. Daqueles que paga por uma mentira que no final do dia a única pessoa que caiu nela foi ele mesmo.


É aqui na terra, nos mortais apenas podemos sonhar com a perfeição de um conto de fadas... E apenas sonhar, porque ele não existe.


Andreza Schmitt

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nobody puts Baby in the corner.

Uma homenagem um pouco atrasada ao falecimento de Patrick Swayze.
E pra alegrar o coração da minha couve que se sente viúva desde a morte dele :D




Estes outros dois videos merecem estar aqui também. Este primeiro pela qualidade e perfeição da coreografia.




E este só por eles terem conseguido fazer o porté direitinho.




Andreza Schmitt

domingo, 27 de setembro de 2009

Aquele da verdade feia.

Há momentos na vida em que se questiona se ainda se deve ter fé. A gente fica dividida entre o mundo que todos nós queremos, e aquele que a gente vive a cada dia.

Conhecemos pessoas que nos fazem perceber que o ‘não vale o que come’ é verdade por mais duro que isso possa parecer. The ugly truth. A verdade é dura, é difícil, nem todos sabem como lidar com ela. Entendo que às vezes o pensamento de ‘mais vale uma mentira bonita do que uma verdade feia’ faz total sentido. Isso complementa o que disse no inicio do parágrafo, na correria da roda gigante do mundo atual, para se sobreviver tem que se destacar. Os meios parecem sempre justificarem os fins. O questionamento não é mais o ‘como chegar lá’. É o ‘com quem eu tenho que dormir pra chegar lá’.


Você vale o que tem, não o que é.


Me pergunto até quando vai se fazer necessário fazerem um filme musical de milhões de dólares para que os adolescentes atuais saibam quem um dia foram os Beatles. Ou até mesmo a Brooke Shields dizer no big evento ‘enterro’ de Michael Jackson que ele amava Charles Chaplin para que seus filmes voltassem às vitrines. Nestes momentos gosto de acreditar que os fins justificam sim os meios. É ridículo ‘ter’ que acontecer essas coisas para que volte a apreciar mestres da musica e da sabedoria. Mas pelo menos assim se conhece. Acaba levando de forma feia e descrente o passado para o presente. Mas funciona. E daí pode se dizer, valeu à pena.

A cada dia que passa a mídia nos atinge de forma mais fácil e baixa. Vende aquele estereotipo pronto de consumidor alvo. Mulher alta, gostosa e burra. E assim tornam praticamente extinto amor pelo que ele é. Não que beleza seja ruim. Ou que mulher feia que é inteligente. É que mulher burra não é complicada. É que sem sentimento não tem sofrimento. E eu digo ‘no pain, no gain’

Como diria Noah em Diário de uma paixão ‘ eu sei que vai ser difícil’ quando dizia a Allie de que ela deveria largar o noivo, rico, lindo seguro e que a família aprovava, para ficar com ele que simplesmente tinha o amor a lhe oferecer. Amor esse que o fez ficar ao lado dela literalmente na saúde e na doença.

Agora me pergunto novamente. Será que vale a pena ter fé?

Noah é aquele 1 em 1 milhão. Aquele cara que não vai ser ‘tentado’ a trocar o difícil relacionamento com a mulher que ele ama, pela simplicidade de uma noite com o estereotipo. É o cara que você sonha que seja o pai dos seus filhos, aquele que por mais que os tempos sejam difíceis, vai dar a eles a melhor lição. Moral. Homens assim são raros de achar, aqueles que não ‘trovam’ você no MSN enquanto está namorando outra. Ou lhe dão moral enquanto está indo amarrar o bode em outra cerca.

Uma vez. Há tempos atrás, eu encontrei um Noah. Só hoje reconheço. E isso dói, não pelo fato de ele não ser o ‘meu’ Noah. Mas sim por ele ser um. E se eu já tive a sorte de ganhar na mega sena dos homens uma vez. Quem me garante que terei a segunda?

A probabilidade é menos de 1%.

Andreza Schmitt

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Aquela velha mania.

‘Meu coração tem manias de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar’


Coração com mania de amor sofre, sofre, sofre... E por mais que a marca dos desenganos fique, coração com mania de amor não cansa de querer amar novamente. Coração com mania de amor sabe que a melhor coisa da vida é amar e ser amado em retribuição.

Há aqueles que nasceram para o estrelato, para estudo, para a ciência, e há aqueles que nasceram pra amar. Que vieram com a missão de deixar a sua marca de uma forma mais sutil, porém não menos interessante. Vieram mudar o mundo a passos de formiga, mas com uma determinação de leão. Aqueles que nasceram com uma enorme necessidade por afeto, e uma terrível necessidade de doar ele.

Amam sem ver o ‘lucro’. Amam mesmo sem retorno. Amam mesmo magoados. Amam aqueles que o cercam, e os que ainda virão. Amam por necessidade, mesmo que não seja a sua. Amam além da vida. Amam além da imaginação. Amam até quando não pode mais amar. Amam de uma forma que nada entre o céu e a terra consigam explicar.

Esta cada vez mais difícil de achar. A gente procura aquela mão que irá se estender no dia em que o seu amor parecer não existir. Procuramos sem saber por onde começar, nem mesmo se iremos encontrar. Até mesmo quando dizemos não procurar, estamos. Achar torna o mundo mais simples.

A complexidade das palavras jogadas pelos meus desenganos fica registrada por aqui. A espera da simplicidade para descomplicá-las. Nada que um olhar pela manhã não possa resolver até a mais difícil das equações. A vida. Esta que quando um olhar encontra o outro parece apagar todos os males do mundo. Encantou. Muda tudo.

A marca dos desenganos é difícil de apagar. Mas não é nada que um novo amor não possa curar.

Andreza Schmitt

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

love is all you need.

Três palavras. Dois corações. Um amor.


E mais nada. Simples assim. Ter felicidade pelo resto de seus dias. Sorrir a toa. Dançar sozinho. Amar.

Encher seu coração de alegrias em apenas um segundo. É o carro igual que passa por você. É o adesivo colado na janela de alguém. É o restaurante em que quer ir. É o gosto. É sentir prazer pela simples presença. É rir da sua risada. É ouvir a voz. É ter saudades. É esperança. É tempo. É distancia. É o que faz você sorrir pela manhã. É o que faz você só enxergar perfeição.

Pode ser a coisa mais linda do mundo. Mas também pode ser a mais feia. Lhe faz querer viver. Mas às vezes acaba te matando aos pouquinhos. Essências mudadas com um olhar carinhoso. Uma pilha de teorias corre ralo a baixo com simples palavras.


Nada é difícil. Nada é impossível. A mente viaja.


Paixão queima por dentro. Dói. Faz chorar. Paixão pula feito criança. Ri. Faz bobagem.

Paixão é brisa passageira. Verão em pleno inverno. É inicio. Ou fim. É a melhor coisa do mundo. Ou a pior. É assim mesmo, uma montanha russa de sentimentos.


Amor? É o que sobra quando o carrinho estaciona. É segurança. Confiança. Cumplicidade. Não há medos. Jogos. Perdas. É o que faz você permanecer no parque de diversões por toda a vida.

O amor lhe ensina a gostar de cada cantinho, cada defeito, ou rachadura, na armadura reluzente do príncipe. Que pode não ser o encantado, nem o dos nossos sonhos. Mas trouxe com ele encanto pra nossa vida, e fez sonhar mais longe do que você poderia imaginar.


Um brinde ao nosso sentimento mais puro. Não há duvidas.


‘all you need is love’


Texto feito especialmente pra minha amiga Aline.

Andreza Schmitt

terça-feira, 15 de setembro de 2009

De repente 30.

Vejo de repente 30. Me enxergo em Jenna. Por mais exagerado que possa ser. Ainda me sinto como uma menina de 13. Que acordou com 30.

Sinto que envelheci 20 anos em 3. Olho para as meninas tentando se equilibrar nos saltos 17, com sutiãs de enchimento e querendo 'ser grande', e sinceramente ainda me sinto assim. Sinto saudades. Apesar de parecer ter sido ontem.

Olho no espelho para me certificar do que já sei. É não há rugas, não há 30 anos. Não há espinhas, não há mais 13 anos

Estou fisicamente no meio terno. Mentalmente nos 30 e de coração nos 13. Acho que é chegada a hora de encarar a verdade.

Você tem 20 anos Andreza. Ainda tem muita liberdade de errar. Não seja tão severa consigo mesma. Ainda tem tempo pra pensar no futuro, não precisa pensar em viver tudo pra ontem.

De tempo ao tempo. Por mais difícil que isso seja, é sempre a melhor solução. Só ele vai te mostrar como chegar no equilíbrio. Ou não.

De repente você é assim mesmo. Menina mulher. Aquele mulherão de roupa provocante. Aquela menina de all star.

Tem gente que nunca perde seu lado criança. É adulto, isso é incontestável. Mas gosta de visitar neverland de vez em quando.

Afinal tem coisa melhor que a infância? Eu digo que não. Realmente o tempo pode conseguir um equilíbrio melhor do que o atual, nem 13 nem 30.

Mas sinceramente, sou uma eterna criança. Amo neverland. E não vejo mal nenhum em visitá-la.


Larga esse preconceito bobo de mão. Eu sei que também quer. Vamos juntos dar uma voltinha em neverland?


Prometo que te devolvo inteiro.

Andreza Schmitt

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tipo um tipo.

Nos embalos de sábado à noite. Me embalo com você. Ao som bom de seu Jorge, esqueço todo aquele mau humor de dias de chuva. Chove lá fora, mas aqui dentro parece fazer sol. E realmente o dia começou com sol, finalmente. Mas a noite me pareceu mais iluminada que o sol do dia. Apesar do banho de chuva.

Se sentir a vontade ao lado de alguém é o supra-sumo de uma boa companhia. Falar besteira. Coisas sérias. Rir. Dançar. Se molhar. Brincar. Cantarolar canções sem tom. Daquelas bem old school. Que às vezes até da uma vergonha de saber a letra. Canções tipo meu pai.

Tipo. Ta prometo que vou parar com isso. Mas tipo é difícil perder tipo uma mania do tipo, tipo entende? Mas ta na hora de parar eu sei.

Acho que és tipo um tipo. Vicia. A gente acha feio ver alguém falar isso o tempo todo, mas quando menos se espera, é pego de surpresa. Esta se falando tipo o tempo todo. Simplesmente não se consegue parar. E por mais que se tente, você é tomado por uma vontade incontrolável de falar, e nessa hora a língua é mais rápida que o pensamento.

Ao contrario da minha mania de falar, não tenho intenções de perder esse vicio. Por mais que venha a me faltar a droga na qual to viciada, no momento ela ta ao meu alcance. Enquanto estiver vou tomando as minhas doses. Cada vez maiores. Ainda bem que essa droga só faz bem. (sem apologia as drogas leitores.)

Uma dose de cada vez. Satisfação garantida. Se vai cantando a musica do momento. Enquanto houver melodias, o som com certeza vai me agradar.


‘Veja você onde é que o barco foi desaguar’


Surpresa?


Andreza Schmitt

sábado, 12 de setembro de 2009

Bolha.

Acordei no meio da madrugada. Procurei meu travesseiro para abraçar. Estava ao meu lado. Apertei o forte contra o peito. Mas ele perdeu o status de indispensável. Acho até que passou o cargo adiante.

Senti falta do teu ombro pra deitar. Do teu peito para abraçar. De dividir travesseiro. Pensei em te contar, tenho certeza que iria rir. Achar fofo e tudo mais. Mas a consciência me disse espera.

Ontem mesmo ainda tinha teu peito pra deitar, como posso já ter saudade? É, a vida é cheia de surpresas. Ontem tudo parecia normal. Hoje parece estar me torturando.

Volto a pensar se devo te contar. Fico pensando sobre aquelas velhas historias, de esperar, de não transparecer, toda aquela problemática clássica dos nossos jogos de amor. Lembrei que foi não tentando te agradar que o fiz. Que foi admitindo meu mau humor em dias de chuva, que comecei um sorrindo.

Na teoria fiz tudo errado. Na pratica deu certo. Mas será que fora da nossa bolha de final de semana o mundo continua a ser assim?

Entre lá e porto alegre existem muitos quilômetros. Muitos pardais. Algumas mudanças de habito. Mas e a bolha, sobrevive à volta?


'Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela'


Teoricamente, sim.


Andreza Schmitt

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Surpresas do amor.

‘You got lucky, babe, when I found you. ’


Surpresas do amor. Eu encontrei. Tu encontrou. Ou o destino nos encontrou. Sorte mesmo é ter o que encontrar.

Se deixarmos a vida nos surpreender, ela realmente o faz. Mas tem que se estar aberto. Deixar a casca para trás. O que tem dentro dela é o que nos faz gostar de alguém. Eu não tenho medo. Na verdade acho que nem tenho uma casca pra você. Deixo que me veja por inteira. Se for para ser que então seja verdadeiro.

‘Rádio ligado, troco estações porque, não sei o som que você, pode odiar’. Troco até achar aquela que mais Le agrada. Enquanto não posso ouvir o som que vem de dentro de você, vou compondo melodias que cheguem até lá. Conquistando em cada acorde um pouco do seu eu. E de vez em quando solto um longo rifle de guitarra, para lhe lembrar que continuo por aqui.

O que mais desejo agora é concluir minha composição. Achar a sua essência. Essa que eu sei que é frágil. Ao contrario do seu alter-ego. Afinal é muito mais fácil sorrir do que chorar. Eu sei disso também.

Não precisa se preocupar em colar avisos de frágil por todos os lados. Não pretendo ser leviana com você, bem pelo contrario quero cuidar de cada cantinho. Mostrar que é de confiança, lealdade, e surpresas que o amor é feito. Posso não saber nada do seu amor. Mas estou disposta a lhe mostrar que toda vez em que seu pensamento ousar ser triste, eu estarei lá pra te abraçar e dizer palavras bonitas. Mesmo que não sejam as certas. Mas são puras.


‘E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace. ’


Surpreender-se é um estado de espírito de difícil alcance. Surpresa é algo inesperado. Pra que o inesperado aconteça, tem que se conhecer o esperado. Quanto a isso não se tem nada a perder. Afinal o que se tem agora é nada, porque tentar descobrir poderia ser perder. Não se pode perder aquilo que nunca se teve. Então arrisque-se. Descubra. Se deixe vulnerável. Para que a vida o surpreenda.

Nunca deixe o medo de errar impedir que você jogue.

Entre o nada e a tentativa, eu fico com a tentativa. Não tenho medo de cair. Faz parte da vida. E cada tombo que levo, me faz levantar cada vez mais forte.

Vem, se joga comigo. Se você cair, prometo que vou estar do lado pra levantar sua cabeça.

Me surpreende.

Andreza Schmitt

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Aquele de fora.

‘Todo mundo espera alguma coisa
De um sábado à noite
Bem no fundo, todo mundo quer zoar
Todo mundo sonha em ter uma vida boa
Sábado à noite tudo pode mudar’


Sábado à noite. Visto minha capa protetora. A personagem. A casca da verdadeira eu. Loira, alta, chama aos olhos alheios, simpática, bela, fútil, fresca. Personagem que interpreto com maestria.

Surpreender quem já não espera nada é muito melhor, e mais fácil, claro. Quem compra o exterior, descobre que acabou levando um interior. Por trás daquela coisa breve, se descobre motivos para se permanecer onde se está. Por dentro daquela menina que gargalha sem parar, existe uma mulher trabalhadora.

Não que uma seja eu e a outra meu alter ego. Elas coexistem. Em uma linda harmonia. Tem dias em que atuar é eu e ser eu é meu alter ego, tem dias em que se troca. E ainda assim há dias em que não sou nada disso.

A capa que me envolve todo sábado a noite é mais fácil de ‘vender’. Mas não é fácil de ser comprada. É lógica. Mas ninguém compreende. Tão bom ser diferente. Mesmo que seja para ser igual. É muito legal vê-la ganhar os créditos. Vê-la encantar, sem se desmontar. Ser simplesmente aquela loira que todos vêem a frente.

Rir, dançar, mesmo que não seja a melhor nisso, se torna a mais apreciada por seu mistério. Mas o que há por dentro desta capa? O lógico? A loira burra. É engraçado. Se fazer de desentendida. De quem não é daqui. Planeta terra. Parece caída de dentro da ultima cosmo. Tão sem conteúdo quanto as paginas dela.

Mas o melhor mesmo é vê-la desenhar caras surpresas, em rostos de sabichões. Quando começa a falar sobre a qualidade do vinho e da safra daquele ano. Do quanto seu time de futebol esta despontando no campeonato. De como defende a saída do Sarney.

Aquela capa linda e fútil parece se desmanchar como maquiagem em água. E depois que ela finaliza de retirar até o ultimo suspiro de rímel, você a enxerga. Continua com todas as qualidades da loira, mas a inteligência supera infinitamente a morena.

Mas não se esqueçam que falamos de beleza e cérebro, não de coração. E é exatamente ai que nossa Pietá mostra suas rachaduras.

‘Eu sei, é o amor que ninguém mais vê
Deixa eu ver a moça’

Andreza Schmitt

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Jogos de amor.




'What I’m gonna doing?'


Pra que se questionar tanto. Penso logo existo. Então existo por dois no momento.

Nos últimos tempos andei resmungando pelos cantos. Aaah essas pessoas que pensam de mais. O peixe morre pela boca. E é só estando no lugar delas que se percebe que nunca é demais. Alguém mede a minha febre, por favor?

Impulsiva assumida, nunca me arrependi de ter atitude. Mas ando dando um passo a frente e dois pra trás. Sorriso. Duvida. Sorriso. Pergunta.

E agora?

Já não sei mais se acho o céu azul, mais azul por causa do teu azul. Na verdade nem sei mais se realmente é azul. Penso logo existo.

Estou nessa por amor? Ilusão? Ou cabeça dura?

A conquista me atrai de inúmeras maneiras. Eu sei jogos de amor são pra se jogar, ah, por favor, não vem me explicar. Eu nunca gostei de perder nesse jogo. Mas sabe como é se você para de apostar não tem o que perder.

Desistir eu sei que não vou. Mas continuo assim, pagando apenas o small blind, esperando até aparecer aquele às de copas para aumentar a aposta. Mesmo que seja apenas para esta rodada.


Paga pra ver ou sai da mesa?

É sua a próxima jogada.

Andreza Schmitt

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Um outro instante.

'Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do Sol, postal, mais ninguém'


Insônia. Simplesmente morrer de sono. Mas nunca dormir. As horas passam. Me reviro no colchão. Mas meus sonhos não me deixam dormir.

Divago comigo mesma, incontáveis vezes. Digo que sim. Tento dormir. Cochilo. Acordo com aquela palavrinha na cabeça, não. Volto a sonhar.


Sonhos de verão. Praia. Calor. Piscina. Comida. Tv. Cama. Eu. Você. Por do sol. Mais ninguém.

Sonhos de sempre. Casa. Trabalho. Inter. Grêmio. Friozinho. Lareira. Sonhar. Despertar. Sol. Cama. Eu. Você. Bom dia.


Perfeição.


E se eu tivesse o poder de criar um momento como o do post anterior? Seria maravilhoso. Infelizmente esse poder não é dado por mim. Mas pra mim. Apenas se continua a apostar.

Eu acordo. Desligo o despertador. Viro para a janela. Sol. Sorriso. Celular.

Uso as minhas duas bobas soltas e inocentes palavras.


Bom dia.


A partir dai o dia corre como todos os outros. Se eu tenho o dom ou não? Não sei. Mas vou seguindo em frente com essa jornada. Que já se tronou rotina. E mesmo assim eu gosto.

Duas palavras lançadas.

Uma hora elas de algum jeito te pegam de surpresa. Tenho certeza. Afinal existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que a gente imagina.


Esperando o instante de minhas palavras serem o seu instante.


'Sinto que você é ligado a mim sempre que estou indo, volto atrás'


Quero dançar com você.


Andreza Schmitt

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um instante.

‘Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração'


Um instante. três palavras. Felicidade instantânea.

Incrível como um geminiano tem a capacidade de ir da tristeza a euforia sem controle, em apenas um instante. Incrível como existem pessoas que são tão especiais, com a capacidade de modificar uma teoria inteira em um instante, com três palavras.

Não pensem meus amigos que as palavras foram aquelas corriqueiras. Para falar a verdade nem foram palavras especiais. Mas imagina o que esta pessoa poderia causar com palavras especiais, se com apenas três bobas, soltas, e inocentes palavras, foi capaz de destruir uma teoria inteira.

Das duas uma. Ou é bom. Ou é falta de pulso.

Eu nunca fui boa em tomar as rédeas de uma situação. Na verdade eu nem gosto de tomar decisões. Porque iria eu querer agora?

Pega a rédea. Decida. Siga

E no momento que cansar, eu estarei do lado procurando, boné, camisa, filtro solar... Em resumo não vou deixar de te dar atenção. De estar do teu lado.

É companhia que você quer?
Prazer Andreza Schmitt.

Agora vem cavalgar comigo?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aquele do colo.

Sexta feira, quatro e meia da tarde. Pego o telefone. Disco o numero dele.

Do outro lado da linha um alo apressado. Seguido de um tudo bem mais apressado ainda.

A voz lhe falta no mesmo instante. Tentando não transparecer a tristeza ela responde, sim pai.

Vamos sair hoje de noite? Não posso tenho compromisso. Ele é sempre assim mesmo. Não o culpo, sempre tive o que quis.

Após falarem de um assunto qualquer eles desligam. Sem o eu te amo de sempre. É como eu disse, pais não sabem plantar a semente. Mas fazem o seu melhor eu sei disso.

Felizmente (ou infelizmente) uma das coisas que meu pai me ensinou foi a não transparecer.

Parei. Tentei escrever sobre minha arvore florescida debaixo da minha janela. Não deu.

Eu queria era um colo. Carinho de pai. Figura masculina mor. Desajeitado como ele, mas com todo o sentimento do mundo. Queria paparicos com sabor feijão.

Lembrei dele reclamando das minhas bagunças. Lembrei de mim reclamando da bagunça alheia na minha casa. Somos muito iguais mesmo. É difícil pai. Não consigo te dizer quero colo.

É de consumir por dentro ter que lhe pedir isso. Admitir que apesar de toda a independência, ainda preciso de ti. Sei que desmarcaria qualquer compromisso inadiável pra que isso acontecesse. Mas, mais uma vez, somos iguais, não queremos atrapalhar os planos de ninguém.

Não tem nada doendo. Não to doente. Não tem nada sangrando. Mas eu queria. Aquele colinho que não sabe o que dizer. Que fica sem graça quando falo de meus amores. Aquele que canta vento negro pra mim.


‘A vida e o tempo
A trilha e o sol
Um vento forte se erguerá
Arrastando o que houver no chão

Vento negro, campo afora
Vai correr
Quem vai embora tem que saber
É viração...
Não creio em paz sem divisão
De tanto amor que eu espalhei
Em cada céu em cada chão
Minha alma lá deixei... ’

Te amo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Vida Real.

‘Cai a noite sobre a minha indecisão
Sobrevoa ao inferno, minha timidez
Um telefonema bastaria, passaria limpo a vida inteira
Cai a noite sem explicação, sem fazer a ligação
Na hora da canção, em que eles dizem baby, eu não soube o que dizer
A vida real... ’


Leio outros blogs por ai. Vejo sentimento em cada palavra jogada aos leitores. Vejo amor. Vejo buscas. Vejo maturidade. E também a falta dela. Realmente somos muito mais parecidos do que imaginamos.

Estamos todos matando o nosso leão por dia para a sobrevivência. A vida é realmente dura para todos. Mas nem por isso deixa de ser divertida. Rir da própria desgraça, no momento me parece sádico, mas é a solução mais plausível por hora.

Momento esse que é de busca interna. Pela primeira vez estou me vendo como a pessoa egoísta que meu pai sempre disse que fui. Porém mal eu sabia que este era o jeito de ele dizer que queria que eu fosse um pouco mais parecida com ele. Pais, eles não sabem como plantar as sementes. Mas dão o melhor de si.

E é por isso que hoje sou o que sou. As duas melhores pessoas do mundo, me deram o melhor deles. Realmente hoje posso afirmar, sou diferente. Posso parecer ter um parafuso a menos para alguns. Ou até mesmo posso parecer tola para outros. Só eu sei que o que vejo a minha frente é sempre o bem comum, e que gosto de brincar de desentendida. Posso não ser aquele tipo de pessoa que lembra o aniversário de todos os amigos. Ou até mesmo do tipo que liga todos os dias para eles. Mas sei que sou do tipo de pessoa que reza toda noite pela sabedoria deles. Que se pudesse abriria o caminho entre os espinhos para que eles não precisassem ter as mesmas cicatrizes que eu. Infelizmente nem todo mundo sabe absorver a sabedoria alheia. Infelizmente nem todo mundo é humilde o suficiente para reconhecer que o outro sabe do que esta falando. Infelizmente nem todo mundo sabe não querer tirar vantagem da inocência alheia.

Hoje me vejo uma pessoa muito menos pura de coração. Com sentimentos muito menos bonitos do que os que costumavam habitar meu intelecto. Rancor. Inveja. Magoa. Egoísmo. Coisas ditas ruins. E realmente são, tornam as pessoas duras, descrentes, mas como eu disse sou diferente. E apesar de estar sentindo muitas destas coisas pela primeira vez, não deixo de acreditar na bondade humana. Não deixo de acreditar no amor. Não deixo de acreditar na mudança.

Posso até ter me tornado uma pessoa menos pura, mas não me tornei uma pessoa amarga. E bonito ou não... Isso me deixa feliz. Hoje vejo que pureza não é sinônimo de paz de espírito, mas conhecimento, com certeza é.

Já dizia algum sábio 'conheça a si mesmo'.

Amargo só é bom no chocolate. Pense nisso.

Andreza Schmitt

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Fim de temporada.

É galera, aconteceu o que eu imaginava.

Na correria não se consegue organizar as idéias, muito menos os textos. morro de vontade de por toda essa alegria pra fora, mas não sei como. Nem mais as musicas me indicam que roteiro seguir. É hora de escrever o próprio show. Sem livro de inspiração.

Corro tanto a ponto de sair da tal zona de conforto. Me leva então a me confrontar com o que vejo pela frente. É realmente o céu esta bem mais azul. A ventania virou leve brisa de verão. E nada mais me deixa com medo. Acho que encontrei meu habitat natural.

Por mais que no momento eu possa parecer uma estranha no ninho, sei que estou em casa. Sei que pertenço a este lugar. Essa é a felicidade que sempre me acompanhou, e finalmente ela é só minha. Egoísmo? Pode até ser. Mas é bom depender só da gente.

E como ser inconformado que sou, penso que deveria estar no mínimo confusa. Mas nem a confusão eu quero. Eu que sempre gostei de um drama. Drama Queen. Estou finalmente em um lugar onde nada disso importa.

O show acabou, sou a única atriz no palco. Lá fora a platéia grita fervorosamente meu nome, entre passos e aplausos, me questiono se retorno para o bis. Uma parte importante da platéia já se foi, e não retornará, mas ainda há grande publico esperando a minha volta. Meu momento por trás das cortinas é de euforia, pulo, dou risada, choro de alegria. Penso que devo retornar, mas é bom demais esse sentimento. Penso de devo ficar, mas nunca fui egoísta e nem quero vir a ser.

A cabeça gira, o corpo padece o cansaço do espetáculo. Mas é o grito da platéia atrás de mim que me faz querer continuar o espetáculo para eles. E agora? Entre minha euforia e a da platéia, a pergunta pipoca em minha cabeça. É não sei trabalhar sobre pressão.

Paro. Tampo os ouvidos. me sento no chão. É agora sei que é assim de devo prosseguir. O show não terá bis. Mas eu sei que não será o ultimo. Minha platéia ficará ao aguardo do fim desde momento recluso. Até que entre em cartaz novamente. Com uma nova piada, mas com o mesmo humor de sempre. Um humor meio inteligente, meio infantil, mas com certeza um humor maduro. Aquele que já não cai em qualquer piada de duplo sentido. Mas que continua risonho como bob esponja.

Talvez venha a faltar dinheiro entre uma temporada e outra, talvez venha a faltar platéia, ou até mesmo a faltar lugar no teatro. Mas estou decidida a esperar a próxima temporada para entrar em cartaz.

Afinal, não é de riscos que a vida é feita?

Andreza Schmitt

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Aquele da correria

Há tantas idéias borbulhando em minha cabeça que não consigo ao menos organizá-las. O coração bate feito louco, querendo sair de seu lugar. Já falei pra ele que não é na boca que ele deve estar.

Sentimentos e emoções a flor da pele. A felicidade é mesmo diferente. A tristeza é linear e clara. A felicidade é cheia de curvas e cores. Não que a tristeza seja ruim, mas me rende textos melhores. Não que a felicidade seja ruim, mas ela não me deixa ficar parada.

Sei que estou no momento de correr, e estou correndo. Mas como boa e velha sedentária que sou, olho pro céu e peço um minuto pra tomar um ar. Talvez ainda não seja a hora, meu corpo ainda pode ser levado a um limite maior. Mas meu cérebro me manda ter um minutinho de atenção. Parar e pensar.

Como o ser humano é pessimista. Se recebo uma brisa um pouco mais forte, e assim consigo respirar mais fundo, minha razão vem e me diz 'bom demais para ser verdade'. Mais uma vez volto a correr para ultrapassar esse sentimento. Amor não é razão, amor não é pensamento, amor não é solução. Amor é o que lhe tira a razão, lhe leva os pensamentos pra longe, e desenha soluções nunca antes vistas.

Quando se ama outro alguém, se cria a ilusão. Mas quando se ama ao espelho, se consegue ver as rachaduras. Então se torna difícil se apaixonar por você, pois o que você enxerga no espelho às 6h da manhã, são olheiras e um cabelo despenteado. Quando se tem a coragem de dar um passo a frente, se fica com medo de vacilar, pois você não tem os outros 50% você é o seu 100%, e é com você que se pode contar.

E o que se faz então, quando você simplesmente começa a correr sem parar? Você corre tanto que praticamente não tem tempo de olhar pra trás e ver o que ficou pelo caminho. Eu to correndo, ainda não sei pra que direção, mas continuo correndo. Com o sol a minha frente e apenas um questionamento.

Será que devo tirar um minuto pra respirar?

Andreza Schmitt

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Nada melhor do que não fazer nada...

'só pra deitar e rolar...'

Foi a musica que tomou minha mente na ultima tarde de domingo. Dia de sol e calor infernal, em pleno inicio de agosto, noite de chuvas e trovoadas, realmente como Porto Alegre, não há igual.

Três amigos sentados no parque, escutando musica e falando da vida. Sensação melhor não pode existir. Se houvesse que se ter um padrão de dia perfeito e ter ele pelo resto da vida, o meu seria este.

Eu gostar de dias de sol não é novidade, de parque também não, de amigos muito menos. Mas o que seria a novidade então? Eu! Por mais estranho que pareça.

Cada dia pareço me distanciar mais de uma fase de minha vida, aquela que começou no exato 14 de agosto de 2008. Não digo que não venha a ter descaídas, mas assim como o blog, já me sinto de cores novas. O preto dando lugar ao branco, e o cinza aos tons de rosa. Eu não tenho mais ilusões de mundo cor de rosa, mas ele no momento me parece colorido. Muita água rolou neste ano. E como diria alguém é tanto sentimento de verdade exposto. tanta gente que molha o teclado em salmoura de olhos. E como eu molhei para conseguir deixar exposto aquilo que meu coração gritava dentro de mim, mas minha voz não conseguia pronunciar.

E nas poucas vezes que tentou, foi severamente podada. Já o blog sempre esteve aqui, sempre aceitou o que eu quisesse. Eu era pré aprovada. Sem nem mesmo tentar. Agora quero agradecer a este ano difícil. Agradecer pelos meus espinhos e suas cicatrizes.

Tive que perder amigos, amores, dores, e família. Mas no fim eu me ganhei, trouxe de volta uma Andreza que não dava as caras a uns bons anos. Mas no fim o original não se desoriginalizou. Ficou escondido, mas achou a essência que tanto buscava. E viu que sempre foi forte.

A menina chorona e com sonhos destruídos, volta a ser a Renata 'com sua arte de sobreviver' dura como pedra, mas dobrável como a folha. Incrível como só damos valor a algo depois que perdemos. Eu tive que me perder, te perder, encontrar ele, ganhar você, encontrar a amizade, perder uma família, ganhar um desejo, para finalmente me ganhar de volta.

Mas aqui estou, a mesma versão calejada da coleção passada. Porém envolta por cores novas e vibrantes. Mas sem nunca deixar de olhar suas tatuagens pretas, e lembrar o que finalmente não será esquecido.

Dizem que rancor é ruim, hoje o vejo como forma de crescimento. Pelo menos este meu rancor, aquele que nunca existiu, que sempre se apagou, hoje esta marcado com tinta preta em minha pele branca. Para que me lembre de nunca mais trilhar os mesmos passos.

Só sei que quero é caminhar. Ou melhor, correr.

Vem. Me tira da poltrona. Me leva pra correr. Mesmo que seja em sentimento.

Me mostra o que essa tal endorfina faz?

Andreza Schmitt

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ele joga bem.

É mal sabia eu que Cristiana Guerra estaria tão certa (novamente) quando diz que ele é bom nisso.

Deus joga Playstation com a vida da gente.

E agora eu tenho certeza... Que ele ta é jogando The Sims.

Da forma mais aleatória e até pode se dizer perversa possível. É o bom e velho tempo prova tudo, e nos entrega de bandeja aquilo que sempre pedimos a ele.

Esta entregue em uma linda bandeja, toda de ouro, mas não parece ter o mesmo sabor. Tipo coca-cola de garrafinha, a de lata é boa, mas nunca será a de garrafinha!

Andreza Schmitt

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A morte de forma positiva.

Antes mesmo de mim Cristiana Guerra falava da morte e da vida com maestria.

Seguindo o pensamento do post anterior.

http://parafrancisco.blogspot.com/2008/01/de-perdas-somos-feitos.html

Aquele que só fala de morte

O luto vai se fazer presente em algum momento de nossas vidas. Isso é tão certo quanto a morte, afinal luto é a dor da morte, e se dói é porque um dia curou.

Esse é o tipo de coisa que ninguém escapa. Como diria meu pai basta se estar vivo pra morrer. E eu confesso às vezes me fingir de morta tentando driblar a vida. A morte é tranqüila, a vida é que é difícil. mas se todos dizem que a vida é simples a gente é quem complica... Estaríamos nós complicando a vida como forma de nos mostrarmos vivos? Porque se a morte é simples e a vida também, viver não teria mais sentido se não fosse para complicar.

Complicações essas que nos fazem morrer aos poucos durante a vida. E o pior não é morrer, o pior é sofrer o luto. Direito de todos nós, dever de alguns, e opção para outros, mas como eu disse antes todos estamos fadados a isso. Deixar o luto se fazer presente é muito difícil, é certificar a morte, e ter certeza de que se foi.

Ir é o que me parece mais fácil disso tudo, o ruim é ficar. E quando o sentimento morre antes da matéria, é sinal de que a matéria já não se faz importante. Quando morre a importância, é sinal de que a lembrança se foi. Quando a lembrança se vai, é sinal de que a presença não se faz. Quando a presença se vai, leva com ela o sentimento. E quando o sentimento se vai, vai com ele todo o sentido. E sem sentido a vida não é a mesma.

Assim como nossas quedas formam quem somos, nossas perdas também. Aquela velha historia... Vai mas leva um pedaço de mim, não deixa de ser verdade, pois quando se vai se leva o sentido, e sem sentido a vida toma outros rumos. Mas o que realmente importa é continuar caminhando, mesmo que em círculos. Mas nunca deixar de procurar o caminho que se deve seguir.

Alguém me empresta uma bússola?

Andreza Schmitt

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Somos o que?

A complicada e perfeitinha.
Eterna apaixona.
A que cresceu antes do tempo.
Eterna criança.
A sonhadora.
Eterna Família.

Sou o que sobrou de mim, sou o que eu construí de mim, sou o que a vida quis que eu fosse. Minhas cicatrizes estão expostas, mas meu sorriso também. Luto contra meu instinto anti-realidade, mas sei que a vida não é um conto de fadas. Que príncipes encantados não existem. E que felicidade são apenas momentos.

Meus sonhos são diferentes, minha realidade é diferente, eu sou diferente.

Cresci mas não mudei, mudei pra poder crescer. Construí em mim o que eu queria ser, e fiz deste eu o que os outros queriam ver. Sorrisos são sempre mais doces que lagrimas. E nem sempre quando alguém pergunta como você esta, ele esta realmente querendo saber.

Todos nós somos muito egoístas, mesmo quando estamos sendo humanitários. O ser humano é programado a querer em primeiro lugar o seu bem. E eu? Eu sou inocente e faço de conta que não sei disso. Eu ainda acredito na bondade das pessoas. Acredito em um mundo melhor. Acredito em amor a primeira vista. Acredito em casamento. Acredito em amizade entre homens e mulheres. Acredito que todos estamos perdidos, mesmo quando sabemos o que queremos. Acredito que só vemos o que queremos ver.

E é por isso que ninguém mais acredita em bondade, porque é mais fácil, mais comum as pessoas serem ‘ruins’. É por isso que o mundo não muda porque ninguém quer de verdade que ele mude, da muito trabalho. É por isso que amor a primeira vista é coisa de gente carente, porque quem quer um sabor de sorvete quando se pode ter a sorveteria inteira. É por isso que crianças mudam as cantigas com palavras como ‘tiveram muitos filhos e depois se separou’ porque é assim que o mundo gira, e se não der certo separa, é normal. É por isso que a amizade se torna motivo de ciúmes, porque não se tem confiança, a frase se inverte e agora ‘ todos são culpados até que se prove o contrario’. É por isso que não sabemos o que escolher, porque temos muitas opções, tudo é possível, ‘Corrida contra o relógio, silicone contra a gravidade, dedo no gatilho, velocidade, quem mente antes diz a verdade, satisfação garantida, obsolescência programada, eles ganham a corrida antes mesmo da largada’ nada é igual como era ontem.

E como sempre digo os sonhos mudam com a mudança de estações. E eu cada vez me vejo mais ultrapassada, pelos sonhos da minha geração. Não somos mais geração coca-cola, somos coca ou somos cola, somos homens, mulheres e tudo junto, somos o reflexo da geração de tele-novelas de nossos pais, onde liberdade é sonho de adulto, e criança de 12 anos brincava de boneca e não exigiam smartphones.


Em momentos como esse eu penso, sou eu quem amadureceu muito antes do tempo? Ou eu simplesmente nasci na década errada?

Queria eu ter brincado de bonecas até meus 12 anos, e não precisar ter filmes infantis hoje para me lembrar uma rápida infância. Queria eu ter hoje a idade fisiológica, de acordo com a do meu cérebro, e poder falar dos meus sonhos sem perceber um ar de repressão ou insegurança no ar.


Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter.

Andreza Schmitt

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Eu na voz de Roberto

'Sorte de hoje: Viver amanhã é muito tarde. Viva hoje'

Minha sorte me diz vai, meu coração grita por isso, mas minha consciência não deixa meus pés saírem do chão.

Por incrível que pareça (e acredito que pela primeira vez na vida) eu estou sendo racional, ou tentando pelo menos.

Andam me faltando palavras bonitas, pois estão todas em minhas musicas. Estas que falam por mim. A tagarela oficial, hoje simplesmente deixa a musica cantar, para que possa racionalizar, correr, só nos pensamentos, gritar, só por notas musicais, amar, só na lembrança.

Não sei se isso é bom ou ruim, mas vou seguindo mesmo assim. Musica pra variar. Dizem que o que é bom só te faz sorrir, e o que é ruim chorar. Mas e se o choro de hoje representar o riso de amanhã, terá valido a pena?

Como eu sempre disse, na matemática da vida nem sempre se encontra um denominador comum. E pode parecer besteira, mas eu quero o meu igual ao teu, se pra isso é necessário que eu some pelo caminho não há problema, se tiver que perder é como ensinamento também, mas se no fim de tudo, não restar nem a matemática, nem o denominador comum, ao menos nos sobram as notas musicais, em lindas vozes, que cantam a historia dessas vidas.

'Olha você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei pra mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo, eu gosto mesmo assim
Tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui
Olha você vive tão distante
Muito além do que eu posso ter
E eu que sempre fui tão inconstante
Te juro, meu amor, agora é prá valer
Olha, vem comigo aonde eu for
Seja minha amante, meu amor
Vem seguir comigo o meu caminho
E viver a vida só de amor'


Andreza Schmitt por Roberto Carlos

domingo, 2 de agosto de 2009

Quando faltarem palavras.

No momento em que as palavras me faltarem, eu tenho Macy Gray falando por mim.

E se não consigo alcançar com o olhar, espero que o som da musica consiga.




Perfeição em cada acorde, e isso serve para os dois casos.

Andreza Schmitt

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Dica de saúde.

Eu sempre disse que se deve olhar (de vez em quando) a vida de uma forma diferente.

Dica pra curar as feridas? Manhã de sol + trilha sonora + caminhada

Não dor no mundo que isso não cure, ou pelo menos afaste pra bem longe.. E por um bom tempo.

Sugestão de trilha:

1- I try - Macy Gray
2- Sweet Baby - Macy Gray
3- Nothing but a song - Tiago Iorc
4- The climb - Miley Cyrus
5- Falando sério - Roberto Carlos
6- Fim de tarde com você - Acústicos e Valvulados
7- Misery business - Paramore

Funcionou comigo hoje.

PS: é eu sei... Bem eclética :D

Andreza Schmitt

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Escrevi para o meu melhor amigo e eterno amor.

Fiz um depoimento pra ele hoje, e achei tão bonitinho que resolvi por aqui.

'Na gritaria não se ouve nada, entre tantos alunos dois se enxergam a distancia.
Me lembro que era inicio das aulas
Ela: tu ta aqui?
Ele: alguém falou pra eu estudar aqui
Ela: e tu ouviu? (com um sorriso bobo)
Ele: eu sempre te escuto
Me lembro que era intervalo
Ela: eu te odeio sabia?
Ele: mesmo? (com ar de ironia)
Ela: te odeio porque te amo
Ele: (fica sem graça)
Me lembro que era madrugada
Ele costurava pantufas
Ela cortava
Ele a paparicava
Ela fazia beijinho de longe
Me lembro que era o Grammy
Ela arrumada
Ele bêbado
Ela convencida do que queria
Ele perdido
Me lembro que era aniversário
Ela de salto
Ele de all star
Ela amor
Ele amigo
Me lembro que era fim de ano
Ele beijava outra
Ela chorava
Ele decidiu não mais amar
Ela decidiu esperar
Me lembro que era verão
Ela amiga
Ele companheiro
Ela consciente
Ele confidente
Me lembro da distancia
Ela com saudades
Ele amando
Ela respeitando
Me lembro que era frio
Ele desabafa ao telefone
Ela escuta
Ela confidente
Ele amigo
Através do nosso amor nasceu nossa amizade, descobrimos que como namorados éramos excelentes melhores amigos
E essa amizade vai ser eterna, eu sempre soube disso.
Podem passar anos, mas quando um necessitar do outro, a voz do outro lado da linha será a nossa.
Podem passar anos, mas as risadas serão sempre as mesmas e quando chorarmos um vai secar a lagrima do outro.
Te amo incondicionalmente, e vai ser sempre assim, mesmo quando não puder ser.'

Andreza Schmitt

domingo, 19 de julho de 2009

O que somos?

O que somos? De onde viemos? Pra onde vamos?

Perguntas que vire e mexe pipocam na nossa cabeça, é sempre difícil saber, por mais que já se saiba entende?

Sempre temos duvidas. Seguir em frente ou ficar onde esta, zona de conforto ou salto sem para quedas para a felicidade, ser feliz ou ter razão.

Inquestionavelmente somos seres pensantes, e diria eu que até demais. Uns usam para o bem, o corretos, e outros apenas para se atrapalharem. Inocência, infantilidade, futilidade, palavras que podem ter interpretação diferentes dependendo do ponto de vista da pessoa. Mais uma vez nos provamos ser pensantes.

Mas eu sempre acreditei que existe um algo mais entre o céu e a terra, aquele algo que nem a igreja nem a ciência conseguem explicar. O milagre. O surpreendente. O insuperável.

Difícil competir com isso, assim como comparar a vida real e a televisão. Uma imita a outra. Do sonho da vida nasce a televisão, e ela o alimenta de forma cada vez melhor. É como se fosse estivesse acostumado a comer filé todos os dias, e de repente se depara com uma carne de segunda. O gosto pode até ser o mesmo, a embalagem muito parecida, a forma de fazer então... Igual. Mas nunca uma carne de segunda será o mesmo que filé. Assim como nunca o seu conto de fadas de vida real terá o mesmo final da bonequinha de luxo.

Como entender um ser que se alimenta de imaginação e fantasia? Mas que olha ao seu redor e ve só cinza e falta de amor? Como fazer com que cheguemos mais perto da ficção? Ou ela da realização?

Seres pensantes, nunca paramos, temos a capacidade de modificar qualquer sinal que nos é dado, e interpretar diferente. talvez o livra arbítrio não deveria ser tão livre. Bitolação? NUNCA. Mas eu sinceramente gostaria que às vezes só existissem o sim e o não. Acho que facilitaria nossa existência.

Mas como eu disse antes, a vida é fácil a gente é que complica ela.

Solução? Não necessitamos de tantas alternativas.

Andreza Schmitt

sexta-feira, 17 de julho de 2009

E você?

'O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver '

Quatro vezes você - Capital Inicial

E você o que faz?

Me perguntei hoje o porque levei tanto tempo pra voltar a fazer coisas comigo, pra mim e por mim... Entende né??

Quando você descobre que ir ao cinema sozinha não é suicídio social, e sim atualização de cultura. Ou então de que você não precisa pagar manicure, só porque ela faz o mesmo que você em um terço do tempo. Ou ate mesmo cozinhar aquilo que da um trabalhando... E que só você gosta, quando se está com vontade parece até lazer.

Relembrei o como é bom a vida sem todo esse drama, realmente a vida é simples demais a gente é que complica ela.. No momento em que vivemos deixando as coisas acontecer, sem ansiedades e movidos pelas nossas vontades internas, tudo parece mais simples. Eu sou a maior adepta de 'all you need is Love' que existe por ai, mas percebi hoje que eu estava me perdendo durante a busca deste meu amor, que fizesse tudo parecer simples como à tarde de sol de hoje, e após um longo período de procura a gente começa a rever alguns passos, conceitos e atitudes, e assim pude perceber, que o love que é all nem sempre é you e sim I.

Reinventando os inquestionáveis Beatles, percebi que como tudo na vida é apenas um quesito de ponto de vista. Eu, Andreza, a apaixonada eterna, descobri hoje (e com certeza parecerá narcisismo) que o meu love sou eu. Narcisista ou não, diria eu que amor interno liberta, nos faz voar, nos leva mais longe, exala pelos poros, ta ai para o mundo ver.

É só você enxergar, é só você fazer. Deixar de lado o preconceito e assistir aquela novela que todos dizem que é ruim, mas que você adora, comer chocolate e tomar litros de refrigerante na TPM, correr na chuva. Não estou incentivando ninguém a deixar de ser o que é, mas sim a se permitir ser o que quer se hoje.

E o melhor de tudo? É que não tem a outra metade pra argumentar.

Apaixone-se por você hoje.

Andreza Schmitt

terça-feira, 14 de julho de 2009

Abandono

O sol vem nos abandonando um pouco mais a cada dia. Todos sabemos que ele voltará, mas dentro de nós sempre fica aquela saudade, como se ele tivesse ido embora para sempre.

Para sempre, palavra forte, mas até o pra sempre às vezes nos abandona. Eu andei abandonando o blog, confesso. Saudades eu sempre tenho, mas assim como o sol eu sei que cedo ou tarde voltarei para ele.

Meu blog minha vida, transparência em palavra complexas, complexidade em palavras simples. Muito preto e branco um aquele bom e velho toque de vermelho sangue. Drama, drama, drama...

Ha aqueles que nascem para a indústria, para a arte, para a comunidade, para a família.

'Atenção!
As pessoas não precisam
Ser iguais as outras
Aceite ou não
Mas você é a única
No mundo assim
Uns são mais Coordenados, determinados obcecados
E outros atrás
Vão levando a vida
E quem ousa dizer que é pior
Há quem construa os aviões
Escreva as revistas
Outros dedilham violões
Eu digo Hei!
Você que sabe tudo
Me diga como perguntar
Se eu não sei
Você que pensa em tudo
Me mostre o quanto pode amar'

Bossa - Cidadão Quem

E há aqueles que nascem para escrever, façam isso bem ou mal, compreendidos ou não, mas sempre acaba se achando alguém que lhe entende, e que também esta perdido no mesmo jogo de palavras que você.

Bom ver que outros se encontram no meio da sua confusão. Confusão essa que parece estar tão descomplicada nos últimos dias.. Que nem escrever parece mais necessário. Aquela vontade que vem de dentro para por pra fora aquilo que lhe aflige, dividir com o mundo o que lhe é particular. O meu, se torna seu e no futuro quem sabe um nosso?

Acho que o blog vai passar por uma nova fase. Uma fase de dividir alegrias e realizações, acho que chega à hora de ele deixar de ser auto-ajuda e se tornar piadista (não precisamos lembrar que eu sou péssima nisso).

Abandono hoje, algumas de minhas crenças e dores antigas. Troco-as por felicidades e risadas boas. Como todo abandono, é difícil, mas eu sei que o que vem pela frente é melhor.

Aquela velha frase 'vão-se os anéis e ficam os dedos' tem um significado completamente diferente hoje.

Vão-se os desabafos ficam as risadas.

Andreza Schmitt

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Minha Main!

É mulher macho sim senhor!

Devo lhes dizer que não é de todo o certa. Mas tem coragem, faz aquilo que todos dizem que não é possível. E por incrível que pareça o torna real.

Mesmo que seja apenas em sua realidade, aquela da Poliana.

Mas assim como Matt Parkman minha mãe tem o poder de criar ilusões em nossas mentes. Colorir aquele ex-castelo cor de rosa. Dar aquele tom de gargalhada ao choro.

Tudo isso veio a mim por uma lembrança. Uma mãe com dificuldades financeiras, faz a filha patricinha acreditar que sabão azul é melhor que detergente porque ele hidrata as mãos. E até hoje me pareceu realidade.

Hoje entendi mãe, que és um gênio incompreendido. Que talvez daqui a anos perceberemos como você sempre esteve aqui pra facilitar nossas vidas, de uma maneira que nós nem imaginamos hoje.

Certo ou errado, não importam mais. O que importa é ser feliz.

Isso aprendi de ti.

Andreza Schmitt

+ ou - o que sinto.



Andreza Schmitt

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quinta-feira modorrenta.

'As coisaas que te metem medo de verdade, te pegam de surpresa, as 4 da tarde de uma quinta-feira modorrenda'

terça-feira, 23 de junho de 2009

Continuando...

Ao longo do dia de hoje percebi o tanto mais que eu tinha a falar a respeito das belas (e devo sim dizer.. SÁBIAS) palavras de Nelson Rodrigues.

'A mais tola das virtudes é a idade.
Que significa ter quinze, dezessete, dezoito ou vinte anos?
Há pulhas, há imbecis, há santos, há gênios de todas as idades'

E realmente meu pensamento permanece em concordância com o dele. Pulhas, imbecis, santos, gênios... Todas as idades, todos nós. Como diriam 'De medico e louco, todo mundo tem um pouco'. Acho que de pulhas, imbecis, santos e gênios também.

Pensando melhor ainda, todos somos tudo. Complexo. Se todos somos tudo, e tudo é todos? O que somos nós? Talvez tenha me perdido no jogo de palavras. Mas vejo que no bom e velho circulo vicioso da vida todos estamos, todos nós passamos por tudo, uns com mais intensidade outros com menos, mas no fundo somos muito parecidos.

Animais são irracionais? Pode até ser. Mas o homem na verdade também é. Todos estamos atrás do mesmo fim. Se os fins vão justificar os meios, depende de cada um. Não importa quantas voltas daremos. Se em uma, ou se em dez, mas todos tentamos nos encontrar naquele bom e velho denominador comum. FELICIDADE. E para consegui - lá viramos pulhas, imbecis, santos, gênios, loucos e médicos.

O denominador comum, não é tão comum. Posso dizer que nem sempre tenho mais a paciência de explicar a diversidade. Mas da próxima vez que fores rotular alguém de pulha, imbecil, santo, ou gênio...

Lembre-se de que você um dia também será um.

Andreza Schmitt

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Em virtude da idade.

'A mais tola das virtudes é a idade.
Que significa ter quinze, dezessete, dezoito ou vinte anos?
Há pulhas, há imbecis, há santos, há gênios de todas as idades'

Nelson Rodrigues

É.. Tenho que concordar com o velho Nelson. Meus vinte anos chegam, e me trazem muitas emoções, sentimentos, esperanças, sonhos, duvidas, caminhos, saudades, mas poucas palavras.

Tenho frequentemente me encontrado em melodias alheias, sonhos e historias de outros que parecem serem meus. Dizem que a vida é apenas o circulo, que nunca muda. Eu metamorfose ambulante, me vejo mais ambulante que metamorfose. Perambulando pelo circulo vicioso da vida. A onde ela esta me levando? Confesso que não sei... E nem sei se quero descobrir agora.

A vida já me mostrou inúmeras facetas de uma mesma Andreza, hoje ela mostra uma mais calma e menos ambiciosa, talvez falta de sonhos ou até mesmo excesso deles. Aquela velha historia do mundo descartável de hoje, sonhos trocados com a troca de estação. E se no verão todos procuravam a diversão, com a chegada do inverno procuram a emoção. Reviravoltas de uma montanha russa onde modelos testam sutiãs, e provam que o homem pensa que é deus, nem mais a gravidade é respeitada.

Ta me perdi no assunto. Como eu disse, nessa montanha russa da vida acho que me perdi, me deixei levar pela maré e circulo vicioso simplesmente me arrasta pra onde o vento quiser. Faltam forças pra abrir minhas asas no meio desse turbilhão, mas eu sei que mais cedo ou mais tarde, aquela boa e velha gravidade vai me pressionar para o chão enquanto o vento me sopra uma brisa forte, e ai sim.. De asas abertas vou de encontro ao oceano.

Enquanto isso... Quer me assoprar um pouquinho??

Andreza Schmitt

segunda-feira, 15 de junho de 2009

20 Anos.

É o que eu espero deste novo ano, desta nova idade, é o que tenho dentro de mim no momento, é o que pode ou não mudar. Que me enche de sonhos e esperanças.

Mais madura e mais travessa, é assim que pretendo continuar.



O que é o que é

Eu fico com a pureza das respostas das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar) a beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu deus!
Eu sei, eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
E a vida?
E a vida o que é diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida?
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é, o que é meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que finda num segundo,
Há quem fale que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que o melhor é morrer,
Pois amada não é
E o verbo sofrer.
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita...



Andreza Schmitt

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Parabéns pra mim!!

Aieee 20 aninhos \o/

Mas com carinha de 12 :D

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mais doce que o céu.

Meu sonho mais doce. A parte de mim que mais amo.

Sonho de menina que ainda se tornará realidade. Aguarda esse dia com ansiedade e sem cicatrizes que possam mudá-lo. Lindo de mais! Intocado.



E olha que amor, o dia é perfeito!

Andreza Schmitt

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Personalidades da coleção passada.

‘E quando eu estiver triste,
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce..
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti’

Sutilmente – Skank

Continuando a linha de pensamento do post anterior, se todos pararmos para pensar nos nossos amigos de infância e adolescência, como todos nós éramos, e como estamos hoje, percebemos que muitas coisas mudaram e o tempo passou.

Cada um seguiu um rumo diferente, se tornou uma pessoa diferente, outros nem tanto. Mas o que me fez realmente pensar foi o quanto mudamos fisicamente também, aquela gordinha sem noção hoje é uma gostosa tentação =P (piadinhas a parte) percebi o quanto a nossa infância e adolescência formaram quem somos hoje, e foi assim com uma só frase que meu amigo Lucas (mais conhecido como funil) me fez chegar a essa conclusão. Ou duvida eterna.

'mas notei uma coisa a aparência eh tudo ou quase tudo, tu não concorda porque tuh continuo linda'

Posso afirmar que a discussão foi longe depois disso, mas me deixou com a pulga atrás da orelha... Somos hoje o que sempre desejamos ser na coleção passada?

Por exemplo, eu não tenho vergonha de admitir que era uma adolescente fútil, daquelas bonitinhas, mas sem cérebro, ou pelo menos era o que eu tenteava ser, porque era o que estava em alta, a bolsa de valores me mostrava que investir no estilo patricinha era bom, hoje acho que ela diz que aquele estilinho pseudo emo com ray-bans dos anos 80, ou super chiques do country club são o que estão em alta.

A boa e velha historia 'me diga com quem andas que te direi quem és', aquela velha opinião formada sobre tudo, rótulos que sempre são dados, não importa a época, estilo...sempre foi assim sabe?

Mas será que aquela menina que não se encaixa nem nos pseudo emos, nem no hi-society, tenta, tenta, tenta, e nunca consegue. Será ela no futuro uma versão atualizada da personalidade que ela queria ser e não era? Teria ela então mudado ou simplesmente a moda mudou? A bolsa de valores aponta para novos rumos, e querendo ou não todos acabamos nos deixando levar por ela.

O que você quer ser quando crescer?

Andreza Schmitt

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Troca-troca na bolsa de valores.

'Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu'


Outra vez - Roberto Carlos


Troca de layout, troca de ares. Talvez troca de assuntos. Não me sinto com vontade de falar de mim ultimamente. Posso falar dos meus erros, dos meus acertos e fantasias, mas do coração quero dar um tempo.


Mudar foco, sempre guiada pelo coração, agora procurando a razão. Denominador comum de uma matemática exata.


Procurando uma definição menos generalista e mais minha. Se casamento é serio e namoro pode ser... Namoro é igual a casamento? Descomplicar a complexidade das coisas sérias. Usar o programinha da maquina fotográfica para colocar sorrisos em sérios, morar juntos e ter união estável seriam a mesma coisa? A maquiagem da vida moderna sobre os sonhos de princesa encantada?


Já dizia complicada e perfeitinha. Estaremos nós então... Maquiando nossos sonhos de infância com a sombra da moda, ou simplesmente se adequando a situação? Tempos antigos não existem mais, pessoas antigas sim! E o que elas farão? Tornaram aquele sonho da coleção passada um vintage desta? Deixaram os não crentes em finais felizes simplificar o seu como uma básica branca? Utilizada agora por um novo estilista da moda, todos querem um final feliz de contos de fadas... Mas e o que tem maior valor? O vintage de uma marca não mais famosa ou o estilista da moda?

Isso não serei eu, nem você, nem eles quem vão decidir, é a bolsa de valores. Determinando inícios e fins de marcas inteiras, dando hoje valorização a sonhos raros e desvalorizando amanhã. Subindo e descendo, sendo o eixo da gangorra que carrega de um lado a moda e do outro o amor. Mas lembre-se que se hoje as ações estão em alta amanhã poderá ter uma grande crise.

E então que valores terão essas coleções?

Andreza Schmitt

domingo, 31 de maio de 2009

Ontem meninas, hoje mulheres...

'amigas, amigas companheiras da minha vida, amigas com vocês eu aprendi... '


Sábado à noite, seis amigas de colégio se reúnem, filme, pizza, conversas, lembranças de uma adolescência muito bem aproveitada, trocas de experiências de uma vida que esta se tornando adulta aos poucos.

Três delas são antigas, pode se dizer assim, sonham em 'brincar de casinha', constituir uma família grande, mimada e feliz. Ter filhos como prioridade, ter marido como companheiro e melhor amigo, arrumar a casa no sábado de manhã.

Sonho difícil de se encontrar em meninas da nossa idade, geração coca-cola, geração do ficar, geração futuras empresárias com filhos pós 40 anos, ou simplesmente só e feliz. Nunca fui de remar com a maré, sempre fui meio estranha ao meu tempo. Sempre tive as coisas antes das pessoas da minha idade. Bom por um lado, difícil às vezes.

Pros e contras que estas três ex meninas, hoje mulheres, conhecem como a palma da mão (pelo menos na teoria), se encontram prontas para o próximo passo. Seja para uma terminar a reforma do apartamento novo com o namorado, seja criar um cachorro com o namorado de 4 anos, seja procurar por alguém com todos estes desejos. Firmes e fortes, persistente em seus sonhos estranhos a realidade alheia, cinderelas num castelo moderno, e quem sabe como disse uma nem tão fã de família, um dia se encontrarem para fofocar dos maridos e filhos.

Ontem meninas que se perdiam nas aulas de física, e só tiravam fotos. Mulheres que hoje sonham com um passo a frente, e caminham para ele. literalmente aprendendo umas com as outras, trocando figurinhas, fazendo os antigos jogos de meninas para sobreviver a vida madura.

AMO VOCÊS TODAS, cada uma com seu toque especial a minha receita para a felicidade.

Sonhos nos separam, a amizade nos une.

Andreza Schmitt.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Construção e Reforma.

‘ver você, assim,
sem noção da falta que faz o seu olhar
e é você quem faz o meu viver
quando segue de volta pra casa
o velho sonho sobe a escada da minha morada
e abre os olhos claros e sorri pra mim
seus passos são compassos da minha balada
eu sei, que é assim
seu lugar é ao lado meu
até o fim’

O seu lugar - Seu cuca

Medo de errar todos temos.

Sim eu continuo presa aos meus erros do passado, revivendo nos últimos dias, os últimos 20 anos... Acho que pensar na vida de vez em quando não faz mal. é como aquela vistoria de obra antes de iniciar o segundo andar.

Segundo andar este que eu ainda não sei o que quero nele, ainda não sei se quero construí-lo, ou se minha humilde base forte já me basta. Se nesse primeiro andar já constam experiências de uma vida que conta por várias, ou até mesmo se nela já não foi encontrado o motivo para se acomodar no sofá num domingo e ver filmes... Por isso é necessária a vistoria.

Para que possa ser visto todas as pequenas rachaduras no gesso que parece perfeito, analisá-las, e literalmente resgatar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale, deixar a casa pronta para ser a nova morada, ou até mesmo a antiga, mas bem reformada.

Nesse caso é bom reformar, esconder as partes feias, começar do zero, fácil falar... Difícil fazer.

O que se faz quando você para e pensa, onde foi que a gente errou?

Andreza Schmitt

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Irreversível

Percebi hoje que eu não errei uma vez, errei duas, e ainda to tentando.

Errar é humano, persistir no erro é burrice.

Nunca desista do que se quer.

Me encontro entre a burrice e a brasileirice :D




Andreza Schmitt

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Razão x Emoção

Emoção sempre ganha. Não tem jeito

Ninguém consegue ser perfeito pra sempre.

Até mesmo Pietá de Michelangelo tem rachaduras.

Frio e calculista, até mesmo ele um dia se perderá!

Andreza Schmitt

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Erros e suas variavéis.

'Onde foi que eu errei...
Bem que lado você esta que não do lado do meu coração
O que você sentiu?
...aah se eu soubesse como fazer você me amar sem se ferir'

Confiança - Reação em cadeia

Sou um tempo imperfeito, todos somos. Frases fragmentadas, perdidas nos sentimentos, revirados num baú muito dolorido.

Não tenho medo de mexer nele e dizer EU ERREI, perdão já te pedi, mas nunca será o suficiente, pois eu é quem não me perdôo.

O que ontem me pareceu certo, hoje me mostra a face adulta da minha atitude. E me leva a pensar se continuaremos a errar pela vida a fora. Erros pequenos sei que sim, daqueles de sair sem casaco num dia de frio, ou esquecer o celular no caixa eletrônico, mas o que eu me refiro são os grandes erros, aqueles que mudam o destino de sua vida, aqueles que fazem o grande amor parecer descartável, aqueles que fazem a faculdade parecer chata, e que em anos perceberemos que mudou o rumo de nossas vidas. Como tudo na vida é muito variável. Depende de quem esta olhando.

Espectadores que quase sempre são menos críticos que os protagonistas. Variável que nem Pitágoras resolveria. E rumo este, que segundo minhas teses, o destino se encarregará de mudar a qualquer momento.

Sim acredito num destino superior aos meus erros, um destino que pode me dar a chance de mostrar que apesar da variável a minha soma deu positiva, e eu vi que o resultado pode ser diferente. Depende apenas de UM espectador.

Você acha que essa soma pode ser positiva?

Andreza Schmitt

domingo, 10 de maio de 2009

Dia das Mães.

Dizer que és a melhor do mundo no dia de hoje parece clichê, mas é a mais pura verdade, e eu tenho a felicidade de te dizer isso todos os dias.

Minha main, minha couve a melhor.

Se a sua não é assim... Desculpa se você não teve tão bom gosto quanto eu na hora de escolher :D

Eu.. Eu sei que acertei na LOTOMÃEMARAVILHA.

Esses dias, desejei ser escritora de muitos pensamentos em poucas palavras, hoje consegui.

Andreza Schmitt.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Um minuto para o fim do mundo.

'Me sinto só
Mas quem é que nunca se sentiu assim
Procurando um caminho pra seguir
Uma direção - respostas
Um minuto para o fim do mundo
Toda sua vida em 60 segundos
Uma volta no ponteiro do relógio, pra viver'

Já faz alguns dias que ando com vontade de escrever, mas sempre sem idéias, leio meus textos antigos e os acho muito melhor que os atuais. Crise existencial ou apenas bloqueio de escritora?

Mas a pouco eu encontrei o motivo para escrever, mais uma vez deixo expostas aqui as minhas cicatrizes, ouvi música antiga, e principalmente essa, me fez lembrar de uma adolescência complicada e perfeitinha, assim como a protagonista.

Musica tema de um fim de relacionamento, sinceramente acho que o único que nunca superei, aquele que parece descrito nessa melodia, aquele que eu sonhei, aquele que eu joguei fora, aquele que eu achei que pudesse recuperar com o tempo, aquele que me provou que nenhuma boa ação sai impune.

Adolescência entorpecida pelo brilho do mundo nos olhos da juventude, perdida nas idéias de uma cabeça sem limites, de uma vida sem limites, moral e bons costumes parecem ter se afastado de mim nesta época, mas posso dizer NUNCA fui tão feliz, aproveitei tudo ao máximo, fiz (literalmente) tudo que me deu vontade, e como sempre digo não me arrependo. Na verdade, me arrependo de apenas uma coisa, acho que posso dizer em nome dos meu 20 anos de experiência errante... Foi ter acabado esse relacionamento.

Dizem que todos temos a nossa metade da laranja, eu não sei se não me deixei levar pelo fim do limão e cortei a minha em pedacinhos bem esmigalhados pra fazer mais uma caipirinha. Sad but true.

Agora lembrei que na época que essa musica era sucesso, a banda não agüentava mais responder a mesma pergunta. O que você faria se tivesse um minuto para o fim do mundo?

Pode lhe parecer deprimente, mas eu sentaria na grama colocaria uma musica bem animada, um fone de ouvido, e reviveria nestes 60 segundos os meus 20 anos de vida, que posso dizer... Bem vividos.

E você o que faria se tivesse um minuto para o fim do mundo?

Andreza Schmitt

domingo, 26 de abril de 2009

Metamorfose Ambulante.

'Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha velha velha velha velha
Opinião formada sobre tudo'
Metamorfose Ambulante - Raul Seixas

Percebi que faz tempo que não venho aqui falar de mim. Ou melhor, falar da minha personalidade, porque meus textos sempre são sobre minha vida.

Eu a metamorfose ambulante. Alguém não tem o medo de mudar. Não tem medo de tentar. Não tem o medo de errar. Que não se envergonha de suas cicatrizes.

Alguém, lendo meu blog esses tempos, me disse que pareço tristonha pelas minhas palavras, eu parei e refleti... Mas eu não sou uma pessoa triste, tenho meus momentos como todos nós, mas em resumo, posso dizer que me sinto abençoada, e claro, muuito feliz.

Se sou então feliz, porque transpareço tristeza em minhas palavras? Percebi que diferente de muitos, eu não tenho vergonha de mostrar as cicatrizes.

Cicatrizes estas que fazem de mim quem eu sou, marcas da vida cheia de mudanças, para 8 e para 80, sempre procurando um denominador comum, sem medo de errar na matemática pelo meio do caminho, se o português às vezes me falha, busco no inglês uma saída menos clever e mais kinky =P, procurando algo entre o céu e a terra que satisfaça a minha vontade de viver melhor, a espera de um dia de sol e céu azul pra sorrir e um dia chuvoso e friozinho pra dormir.

Se entre uma cicatriz e outra der tempo de um plásticazinha a gente se renova, mas se não der... Nada que uma boa base e um milagroso pó não cubram.

Eu não tenho o desejo de cobrir as minhas, gosto das minhas marcas, tornam verdade tudo que vive, mostram ao mundo o quanto aprendi, e tudo que já fiz para sobreviver ao mundo instantâneo. Apesar de que às vezes se faz necessário esconder, para que nem todos conheçam a sua essência logo de cara.

É como um véu por cima da noiva que adentra a igreja. Pode esconder beleza e feiúra.

Eu, assim como todos, tenho minhas cicatrizes belas e minhas feias, mas acho que é o conjunto da obra que me faz ser maravilhosa. Já disse não tenho vergonha delas. Não tenho vergonha do que elas me lembrar. Não tenho vergonha de fazer novas, mas principalmente não tenho medo de pegar a faca do destino e me cortar novamente.

Eu as acho lindas, amo cada uma delas. Mas nem toda beleza é compreendida pelo mundo.

Andreza Schmitt

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pulou do baú.

'As encrencas de verdade de sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto fraco às quatro da tarde de uma terça-feira modorrenta. '
Filtro Solar

Hoje tudo aquilo que parecia guardado naquele baú velho, em uma parte feia do canto do meu quarto bagunçado, pulou pra fora e me pegou de susto. Completamente despreparada. Numa quinta feira modorrenta.

Mesma quinta feira que me pareceu bela e clara, cheia de expectativas novas, sonhos novos. Engraçado como aquilo guardado no baú tem o poder de construir e destruir.

Baús são feitos para guardar coisas importantes da nossa vida, dizem os antigos que os baús eram feitos para manterem vivas as coisas que colocávamos dentro deles. E de certa forma acredito nisso, pois todas as vezes que reviro meus baús revivo os momentos que estão dentro dele, choro e dou risada, sinto saudades e aprecio o hoje.

Eles com certeza guardam as minhas coisas vivas, minhas memórias e objetos de tempos de sol. O problema é que enquanto o baú ta lá no cantinho feio do quarto aguardando a terça modorrenta para lhe pegar de surpresa com seu conteúdo já quase esquecido, o tempo passa. O mundo ao redor do baú muda de cor e posição, deixando o que tinha dentro dele diferente ao seu olhar.

Hoje aquilo que eu guardava no baú feio, me pegou de surpresa, me doeu, fez chorar, mas tenho certeza que dai há alguns anos eu abrirei este mesmo baú por vontade própria, e lá encontrarei coisas que me farão rir, e sentir saudades deste dia de hoje.

Cabe a mim então viver cada vez mais momentos de se colocar em baú.
Ter mais pessoas de se colocar em baú.
E guardar objetos que me façam voltar, toda vez que preciso, neste baú, e encontrar tudo que vivi e reviver sempre que eu queira.

Dê uma revirada hoje no seu baú.

Andreza Schmitt

sábado, 11 de abril de 2009

It still wasn't over

Allie: Why didn't you write me? Why? It wasn't over for me, I waited for you for seven years. But now it's too late.

Noah: I wrote you 365 letters. I wrote you everyday for a year.

Allie: You wrote me?

Noah: Yes... it wasn't over for me, IT STILL WASN'T OVER.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Novos tempos.

'Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isto por cima do muro de hipocrisia
Que insiste em nos rodear
Eu vejo a vida mais clara e farta
Repleta de toda satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão
Eu quero crer no amor numa boa
Que isto valha pra qualquer pessoa
Que realizarA força que tem uma paixão
Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim do que não, não não
Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Que não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
Vamos nos permitir'

Tempos modernos - Lulu Santos



Cada palavra parece feita de mim, para mim, neste exato momento.

Ando me permitindo mais nos últimos dias, fazendo mais o que estou com vontade do que o que devo, sei que infelizmente isso tem que ser uma ação temporária, porque o tempo voa, e quando você percebe ele passou e você ficou ai parado, imaginando o futuro, e não vivendo o presente.

NÃO HÁ TEMPO QUE VOLTE AMOR.

As circunstâncias podem voltam a ser parecidas mas, você mudou, o tempo passou, a experiência já foi vivida, e por isso tudo é olhado com outros olhos. Olhos sedentos por novidades, mas saudosos de tempos felizes, de momentos de prazer e dor.

EU QUERO CRER NO AMOR NUMA BOA.

Que isso valha pra qualquer pessoa, que realizar a força que tem uma paixão. Paixão nos faz querer viver nos faz morrer, sentimento de duplicidade em todos os momentos. Nos faz ver o mundo colorido, e nos derruba deste pedestal. Nos mostra a felicidade da procura diária do seu eu em outra pessoa, você do jeito que é. Aceita ou não, mas sempre amada pelo outro.

EU QUERO UM NOVO COMEÇO DE ERA.

De gente fina, elegante e sincera. Sinceridade creio que uma das características mais nobre de um caráter, e de difícil achado. Amor sincero, amizade sincera, pensamentos sinceros, frases sinceras. Isso com certeza modifica o sentimento da gente. Eu sou sincera, até demais, deixo me transparecer pelos olhos, se 'suga' uma vida de Andrezas e um olhar.

EU VEJO A VIDA MAIS CLARA E FARTA.

Bom mesmo é poder olhar a situação de fora, quando se consegue isso, só se ganha. Eu não quase nunca consigo, sou 100% emoção, mas quando acontece, me sinto cega por não ter enxergado antes uma coisa que meus olhos gritavam para eu ver. Coisas que eram tão boas e foram desperdiçadas por parecerem não tão favoráveis ao momento.

EU VEJO ISSO POR CIMA DE UM MURO DE HIPOCRISIA.

Que insiste em me rodear, mesmo eu sempre pulando ele. Mas infelizmente pular o muro não faz com que ele não exista, pra mim pode parecer apenas um obstáculo, mas pra você pode ser a base onde pisa. Não sei se sou feliz ou alienada por isso, mas sei que hipocrisia não leva a nada, tabu não levam a nada, preconceito não leva a nada, reprimir um sentimento não te faz mais feliz.

VAMOS NOS PERMITIR.

Não precisa descrição, viva, lute, sofra, ame, chore, ria, dance, cante. Se permita fazer o que se quer fazer. Com o simples e único intuito de ser feliz.


Eu vou ser feliz, e você vai me acompanhar?


Andreza Schmitt

sábado, 4 de abril de 2009

Sábado pela manhã

'Eu hoje acordei querendo ver o mar, mas eu moro bem no meio de uma selva de pedra'

'Quanto eu fiquei sozinho, e o meu caminho e triste sem você, altas horas madrugada, outra vez na estrada sigo rumo ao sul, quando o céu esta sem lua, em meio à noite escura surge um brilho no céu, este sei que um aviso, estarei contigo.. '

'Sentimento, ta no reggae ta no amor pelo instrumento, por favor vê se liberte o sentimento, o que eu não quero é ver teu mundo sem amor...'

'Gosto muito de te ver, Leãozinho caminhando sob o sol... Para desentristecer, Leãozinho, o meu coração tão só, basta eu encontrar você no caminho... O meu coração é o sol pai de toda a cor... Gosto de ficar ao sol, Leãozinho... De estar perto de você e entrar numa'


Hoje acordei, ou melhor, estava indo dormir... E um sol lindo, que me mostrava o colorido das coisas feias da cidade.

Incrível como sol, musica, café do Mc, e uma caminhada, podem mudar o humor de uma pessoa.

Vinha eu para a casa, dançando, gesticulando, olhando pra tudo, achando tudo lindo, tendo saudades de algo que eu nunca perdi, aquela porto alegre que vi hoje pela manhã sempre foi assim, eu quem não abri meus horizontes antes.

A sensação de liberdade me tomava por completo, tudo que me tomava à mente eram pensamentos bons, lembranças gostosas, e quem sabe uma visão mais doce desta vida?

Chegando em casa pensei... Como poderia eu estar assim? Como poderia se sentir infeliz uma pessoa que tem o sol brilhando por seus olhos?
Cheguei a conclusão, que estou levando a vida muito amargamente. Sem curtir meus prazeres de sempre. Não há problemas que consigam me ferir durante uma manhã de sol como essa.

Destinei-me então de que levarei a vida mais leve, acordarei um pouco antes pra sentir todo dia pela manhã essa sensação, vou me dedicar às pequenas coisas como esta que me fazem indestrutível, invencível, e leve. Minha capa protetora, minha bolha de felicidade, meu mundinho cor de rosa, meu castelo encantado estavam todos destruídos, com rachaduras grandes e feias, que me permitiam ver o mundo cruel, aquele que eu não gosto, aquele que eu fujo. Falta de maturidade? Pode até ser, mas a minha receita de felicidade já dura 20 anos. Eu posso esquecer como se faz para reconstruir essas paredes, sonhos e alegrias, mas a receita ta sempre dentro de mim, ela um dia... Me favorece com um sol brilhando felicidade e um céu azul de esperança para ajudar a recompor essas partes feias do mundo rosa.

É tão simples ser feliz, porque nos preocupamos com tudo? Não sei a resposta. Acho que nunca ninguém saberá

Mas ta aqui a minha receita, eu havia esquecido, mas agora posso eternizar - lá aqui.

Pra que todos possam tentar, pra que eu possa ler e voltar a sorrir lembrando este dia, todos os dias.

Felicidade é feita de pequenos momentos, e esta nas pequenas coisas.

Andreza Schmitt