A descrição que não aparece na descrição.

Meus desabafos, meus amores, minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos.
Mundo meu, compartilhado e vivido por nós.
A eterna matemática da vida, sem nunca chegar no denominador comum. Mas sempre sendo dividida com vocês, somada por vocês e diminuida da minha particularidade.
Meu mundinho de Alice, nem parece mais tão particular.

sábado, 12 de setembro de 2009

Bolha.

Acordei no meio da madrugada. Procurei meu travesseiro para abraçar. Estava ao meu lado. Apertei o forte contra o peito. Mas ele perdeu o status de indispensável. Acho até que passou o cargo adiante.

Senti falta do teu ombro pra deitar. Do teu peito para abraçar. De dividir travesseiro. Pensei em te contar, tenho certeza que iria rir. Achar fofo e tudo mais. Mas a consciência me disse espera.

Ontem mesmo ainda tinha teu peito pra deitar, como posso já ter saudade? É, a vida é cheia de surpresas. Ontem tudo parecia normal. Hoje parece estar me torturando.

Volto a pensar se devo te contar. Fico pensando sobre aquelas velhas historias, de esperar, de não transparecer, toda aquela problemática clássica dos nossos jogos de amor. Lembrei que foi não tentando te agradar que o fiz. Que foi admitindo meu mau humor em dias de chuva, que comecei um sorrindo.

Na teoria fiz tudo errado. Na pratica deu certo. Mas será que fora da nossa bolha de final de semana o mundo continua a ser assim?

Entre lá e porto alegre existem muitos quilômetros. Muitos pardais. Algumas mudanças de habito. Mas e a bolha, sobrevive à volta?


'Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela'


Teoricamente, sim.


Andreza Schmitt

Um comentário:

ROGÉRIO disse...

Simplesmente lindo... não consigo mais ficar sem ler teu blog :D