A descrição que não aparece na descrição.

Meus desabafos, meus amores, minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos.
Mundo meu, compartilhado e vivido por nós.
A eterna matemática da vida, sem nunca chegar no denominador comum. Mas sempre sendo dividida com vocês, somada por vocês e diminuida da minha particularidade.
Meu mundinho de Alice, nem parece mais tão particular.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Porque?

Por que nos inquietamos?
Sabem os girinos que hão de perder as suas caudas?
Sabem as galinhas que hão de sair pintos dos seus ovos?
Por que cacarejam as galinhas depois de pôr o ovo?
A clara do ovo faz parte do pinto?
Por que que a fervura amolece as batatas e endurece os ovos?
O ovo respira?
Os vermes respiram debaixo da terra?
As sementes respiram?
Na semente está contida toda a planta?
A relva vulgar dá flores?
Por que que as árvores não morrem no inverno como as flores?
Por que que a luz desbota os tapetes e não desbota as flores?
Por que que a luz não pode dobrar na esquina?
Por que é que dois lados de um caminho reto se encontram ao longe?
Se caminhassemos infinitamente para cima, onde iríamos parar?
É prejudicial o uso de salto alto?
Como é que as moscas podem andar pelo teto?
Por que vemos uma mancha negra no céu depois de olharmos para o sol?
Até onde a nossa vista alcança?
Pra onde vai a água da chuva?
Por que os caminhos ficam cheios de rãs depois da tempestade?
Por que se avista um espaço tão grande de uma janela tão pequena?
Qual é a origem dos pensamentos?
Podemos pensar no que não nos interessa?
Por que nos dói a cabeça?
Por que não estamos nunca satisfeitos?
O que é que faz voar os papagaios?
Por que é que o cão anda em círculos antes de se deitar?
Os cães podem raciocinar?
Por que não grunhimos como os cães quando temos fome?
O cérebro precisa de alimento?
O cérebro do talentoso é maior que o do imbecil?
Por que aprendemos Latim, se é uma língua que não se fala em parte alguma?
Por que faz mais calor na India que no Alaska?
Já se descobriu o mundo todo?
Por que nos parece que os campos se movem quando vamos num trem?
Por que temos tendência a correr pelas encostas abaixo?
Convém ter sempre alguma coisa que fazer?
Por que nos esquecemos de umas coisas e lembrarmos de outras?
Por que não temos tudo o que precisamos?
O que é uma garrafa térmica?
Por que é que as mulheres usam anel de núpcias?
Por que usamos trajes claros no verão e escuros no inverno?
Onde se escondem as moscas no inverno?
Poderiamos ver se não tivessemos cérebro?
Por que é justo termos medo da morte?
Quanto tempo vivem os animais?
O que é feito do caracol quando morre, que suas cascas aparecem sempre vazias?
Como é que o caracol adquire a sua concha?
Onde adquiriram os pretos a sua cor?
As coisas têm cor durante a noite?
De quem é a cara da lua?
As estrelas realmente caem?
Por que é que a gravidade não arrasta todas as estrelas para a terra?
Poderiamos ser jogados para fora da terra?
Onde iríamos parar se fossemos jogados para fora da terra?
As pessoas que vivem nos polos rodam como piões?
Por que dão voltas os objetos quando caem?
Por que andam os relógios?
Por que varia o preço do pão?
Por que uma língua muda com o decorrer do tempo?
É possível conhecer o futuro?
Voltará a Idade do Gelo?
De onde virão as moscas no próximo ano?
É possivel ver as mais pequenas coisas?

Nei Lisboa

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Aquele no parque.

Nada como acordar cedo em domingo pelo simples prazer de apreciar a manha.

Café na mão, caminho até o parque próximo a minha casa. No caminho a manha me mostra cores que a noite simplesmente não me permite apreciar, percebo o quanto a minha vida sempre foi plena

Eu deveria fazer isso mais vezes!

Sento-me em um cantinho, olho pro céu que parece nunca te estado tão bonito, bom mesmo seria tirar uma foto deste momento.

É cedo a brisa me permite esquecer que estamos no meio de janeiro. É meio de janeiro, e eu ainda me sinto em 2009. Como diria um medico que conheci o ano novo é só uma data administrativa, você não precisa dele para fazer diferente. Concordo.

Nesse momento o sol se destaca dentre as nuvens, tirando aquela suspeita de chuva, e confirmando que não preciso de um fim de ano, a mudança pode chegar a qualquer momento, ate mesmo a meteorológica.

No parque velinhos caminham, outros correm, senhoras passam arrumadinhas, creio que estão indo a igreja, um casal passeia com um cachorro marrom, o mendigo da bom dia, outro senhor com cachorro e lá longe uma pessoa diferente me chama aos olhos, um homem treina, o que creio eu seja um tipo de luta. Me faz pensar. Neste mundo ha lugar para todos nós.

Normalmente este parque ta sempre cheio, não nos da espaço para observarmos uns aos outros. É como o mundo às vezes precisamos trocar os horários, acordar cedo para podermos enxergar o que a normalidade do rush não nos permite enxergar além do que se vê.

Cause we are look the same in the dark!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Circus!