A descrição que não aparece na descrição.

Meus desabafos, meus amores, minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos.
Mundo meu, compartilhado e vivido por nós.
A eterna matemática da vida, sem nunca chegar no denominador comum. Mas sempre sendo dividida com vocês, somada por vocês e diminuida da minha particularidade.
Meu mundinho de Alice, nem parece mais tão particular.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O 'x' da questão.

Hoje passei o dia a me perguntar. Seria eu errada por sonhar alto. Estaria eu sendo inocente por acreditar na possibilidade de um sonho se tornar real.

Esperança é a ultima que morre. Meu pai neste momento diria 'por isso nunca case com alguém que a mãe chame esperança'. Pena que o piadismo não esta no meu DNA.

Nem mesmo esse bem old school. Pesar de que cheguei à conclusão. Sou old school. E nem sempre um vintage é bem aceito por todos. Aposto que quando os famosos óculos bonequinha de luxo voltaram a ser usados não eram bem visto. Mas te tanto usarem hoje é febre.

Eu espero que o mesmo aconteça com meus sonhos. Aqueles bem old school.


A equação seria então:

(sonhos atuais)²- sonhos old school = preconceito

Sonhos old school x (acreditar)² = Vintage

Vintage - Preconceito = X



Você consegue me dizer qual é o valor de 'x'?


Andreza Schmitt

terça-feira, 20 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Aquele dentro da xícara.

Por acaso você já sentiu como se estivesse em uma daquelas xícaras gigantes do parque do diversões?

Girando e girando. O mundo parece muito agitado fora de sua xícara. Esta tudo passando tão rápido lá fora que você fica até com medo de descer dela. Esta tudo tão confuso. Você não diferencia objetos e pessoas. Quando menos percebe, você lha para dentro de sua xícara. E já não sabe mais distinguir se é você quem gira, ou se é o resto que gira a sua volta.

Você decide que hora de descer da xícara. Pisar em terra firme. Deixar o parque de diversões. Mas quando você pisa tudo parece continuar girando. Você fica tonta. Completamente confusa. Perdida. Você fecha os olhos, bem forte. E nem assim o mundo para.


Você já não entende mais. É melhor ficar em sua xícara, ou descer dela?


Andreza Schmitt

sábado, 10 de outubro de 2009

Aquele para o blog.

Meu querido blog. Desculpe mas não ando tendo boas palavras para compartilhar com você. É. Esta complicado crescer. Deixar de lado nossas cresças, sonhos e essência. Devo lhe dizer meu caro amigo que já não consigo mais ser como eu era antes. Fui assaltada. E a única coisa que levaram foi meu coração.

Não literalmente. Na verdade roubaram tudo que havia de doce dentro dele. Só me resta um coração duro, amargo e vazio. Que ainda esta tentando. Aos trancos e barrancos. Mas esta. Reaprendendo a ser ele mesmo. Tentado moldar ferro sem calor.
Parece que finalmente a fonte secou. Conseguiram. O mundo é realmente como todo mundo pinta. E eu sozinha não consigo colori-lo. Tento, mas não consigo. Dizem que se a gente planta a semente colhe os frutos. Mas meu amigo acho que o tempo é de seca.


A um ano atrás. Foi assim que começou. O fim. Ou o assalto. Ou a realidade. Ou a seca. Defina como quiser.


Cair na real. É isso que eles me dizem meu querido. Mas mesmo com um coração duro, não quero acreditar. Que o real seja tudo. E que éramos o imaginário. A exceção da regra. Na cabeça as lembranças. No coração o aprendizado e a dor. De enfim ter que acreditar que a realidade é real. O mundo é sim cinza. As pessoas não são puras. Nem eu.

Desculpe meu amigo, se o que eu tenho pra lhe contar não é mais tão belo quanto era antes. Mas é belo saber que posso lhe contar. Sinal de que vivi. Por mais que hoje possa me parecer apenas sobreviver. Vivenciei. Chorei. Aprendi. E te contei. Deixei eternizado aqui. Para que sabe um dia ainda rir de tudo isso?

Compartilhar é uma forma de juntar o passado do lixo repintar as partes feias e vender tudo por mais do que vale.

Andreza Schmitt

domingo, 4 de outubro de 2009

Mas... como?

Alguém consegue me explicar porque as pessoas entram e saem tão facilmente de nossas vidas?

É simplesmente da noite pro dia que uma amizade surge, 12 horas para o amor surgir, um segundo para uma família surgir.

E é com a mesma velocidade que podem se ir, pra nunca mais voltar. Incrível como aquelas pessoas que eram indispensável a sua vida se foram com o vento forte do inverno. E você nem viu ir embora. E por mais que não tenha ido completamente, dói perceber que o que se tinha como real se tornou sonho abstrato. Sonho aquele que quando você acorda repassa cada segundo na mente e nem acredita que aquilo foi real. A lembrança parece se tornar doce, mas também amarga.


Não consigo ser eu mesma nestas situações. O coração fala mais algo. As lagrimas são mais rápidas que os dedos que digitam os pensamentos que teimam em não se organizar.

A vida é mesmo um sopro. Passa brevemente por nossos olhos. É tão simples, que nós não damos o devido valor.

Meu pai diria ‘em terra de cego quem tem olho é rei’ às vezes me sinto como a mais nobre da realeza. Capaz de enxergar amor em coração de pedra. Às vezes me sinto como o bobo da corte. Daqueles que paga por uma mentira que no final do dia a única pessoa que caiu nela foi ele mesmo.


É aqui na terra, nos mortais apenas podemos sonhar com a perfeição de um conto de fadas... E apenas sonhar, porque ele não existe.


Andreza Schmitt

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nobody puts Baby in the corner.

Uma homenagem um pouco atrasada ao falecimento de Patrick Swayze.
E pra alegrar o coração da minha couve que se sente viúva desde a morte dele :D




Estes outros dois videos merecem estar aqui também. Este primeiro pela qualidade e perfeição da coreografia.




E este só por eles terem conseguido fazer o porté direitinho.




Andreza Schmitt