A descrição que não aparece na descrição.

Meus desabafos, meus amores, minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos.
Mundo meu, compartilhado e vivido por nós.
A eterna matemática da vida, sem nunca chegar no denominador comum. Mas sempre sendo dividida com vocês, somada por vocês e diminuida da minha particularidade.
Meu mundinho de Alice, nem parece mais tão particular.

domingo, 22 de novembro de 2009

Aquele da casa da família.

Hoje passei em frente da onde costumava ser a casa de meus avôs. Eles estiveram ali por 50 anos. Escrevendo uma linda historia. Construindo uma grande família cor de rosa. Ensinando a arte do pavão misterioso.

Foram 50 anos, 3 filhos, 2 genros, 1 nora, 5 netos, muitos cachorros, e poucas confusões.

Ha 3 anos nosso amado avô nos deixou, e em 2 anos conturbados a vó deixou a casa, trocou-a pelo apartamentinho no qual sonhava a bons anos.

Ao poucos foram levando as coisas da casa abandonada. As pessoas saíram, mas nossa historia continuava ali. Como se pudesse ser desmembrada, nossa historia foi sendo levada embora por desconhecidos.

Cada tijolo ali contava uma historia diferente. Cada garrafa de água sobre a mesa. Cada pedacinho lembrava um pouco de quem fomos ali.


E como fomos felizes, no castelo cor de rosa nada nos atingia. E tudo era alegria.


Hoje passei olhando e procurando aquela casa amarela com marrom, aquela com a santinha na frente, a parreira cheia de uvas no terreno e a churrasqueira das festas bombantes de ano novo.


Não encontrei nada alem de plantas.


Era como se nunca estivéssemos vivido naquela casa, que em tempos diferentes abrigou a todos os membros dela.

Ficou ali somente o terreno, como pagina em branco a espera de uma nova família para escrever sua historia por ali.

Andreza Schmitt

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pequeno Príncipe, grande significado.

"Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se
tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
E a raposa continuou:
— Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha!
Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!
Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
E eu amarei o barulho do vento no trigo...
— Por favor... cativa-me! - disse a raposa."

cativa-me ?

Andreza Schmitt

domingo, 15 de novembro de 2009

Wonderland ou Neverland?

Quanto maior é o numero de equívocos por noite, mais engraçada ela fica.

Porem quando o brilho da noite se vai, deixando lugar para a clareza do dia é que a gente pensa, ao deitar a cabeça pesada no travesseiro fofo, no quanto esses equívocos podem acabar ferindo alguém que não merecia.

A noite é egoísta. O dia solidário. O sono pensante. A vida errante.

Por mais que se tente, sempre alguém sai machucado. Afinal não existem boas ações altruístas. E se você decidir lutar contra a maré, o coração que sai ferido é o seu.

As pessoas nos ensinam a creditar em contos de fadas. A vida nos faz ver que as pessoas esqueceram o final feliz. Para sempre.


Alice ou Wendy?

Andreza Schmitt

domingo, 1 de novembro de 2009

The one with tired.

I’m tired. Just tired.
To be wrong.
To be strong.
To be a fool.
To be a tool.
To be me.
To be you.
I’m tired. Just tired.
To be sick.
To pick.
To be a liar.
To desire.
To be a dreamy.
To be steamy.
I’m tired. Just tired.
To write.
To try.
To fight.
To die.
To lose.
To win.
I’m tired. Just tired. To be tired.

Andreza Schmitt