A descrição que não aparece na descrição.

Meus desabafos, meus amores, minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos.
Mundo meu, compartilhado e vivido por nós.
A eterna matemática da vida, sem nunca chegar no denominador comum. Mas sempre sendo dividida com vocês, somada por vocês e diminuida da minha particularidade.
Meu mundinho de Alice, nem parece mais tão particular.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Personalidades da coleção passada.

‘E quando eu estiver triste,
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce..
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti’

Sutilmente – Skank

Continuando a linha de pensamento do post anterior, se todos pararmos para pensar nos nossos amigos de infância e adolescência, como todos nós éramos, e como estamos hoje, percebemos que muitas coisas mudaram e o tempo passou.

Cada um seguiu um rumo diferente, se tornou uma pessoa diferente, outros nem tanto. Mas o que me fez realmente pensar foi o quanto mudamos fisicamente também, aquela gordinha sem noção hoje é uma gostosa tentação =P (piadinhas a parte) percebi o quanto a nossa infância e adolescência formaram quem somos hoje, e foi assim com uma só frase que meu amigo Lucas (mais conhecido como funil) me fez chegar a essa conclusão. Ou duvida eterna.

'mas notei uma coisa a aparência eh tudo ou quase tudo, tu não concorda porque tuh continuo linda'

Posso afirmar que a discussão foi longe depois disso, mas me deixou com a pulga atrás da orelha... Somos hoje o que sempre desejamos ser na coleção passada?

Por exemplo, eu não tenho vergonha de admitir que era uma adolescente fútil, daquelas bonitinhas, mas sem cérebro, ou pelo menos era o que eu tenteava ser, porque era o que estava em alta, a bolsa de valores me mostrava que investir no estilo patricinha era bom, hoje acho que ela diz que aquele estilinho pseudo emo com ray-bans dos anos 80, ou super chiques do country club são o que estão em alta.

A boa e velha historia 'me diga com quem andas que te direi quem és', aquela velha opinião formada sobre tudo, rótulos que sempre são dados, não importa a época, estilo...sempre foi assim sabe?

Mas será que aquela menina que não se encaixa nem nos pseudo emos, nem no hi-society, tenta, tenta, tenta, e nunca consegue. Será ela no futuro uma versão atualizada da personalidade que ela queria ser e não era? Teria ela então mudado ou simplesmente a moda mudou? A bolsa de valores aponta para novos rumos, e querendo ou não todos acabamos nos deixando levar por ela.

O que você quer ser quando crescer?

Andreza Schmitt

Um comentário:

Anônimo disse...

Na verdade mudamos muito a cada tempo, aprendemos o que realmente queremos, deixamos de lado a opinião do grupo e partimos para uma realização pessoal e isto é uma constante (vale até o humor.
Mas o que vale na verdade é mais eterno e é com nossos sentimentos internos e amigos verdadeiros que fazemos nosso Eu, nossa verdade dita sem medo de ser aceita porque aprendemos a nos AMAR de verdade!