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Meus desabafos, meus amores, minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos.
Mundo meu, compartilhado e vivido por nós.
A eterna matemática da vida, sem nunca chegar no denominador comum. Mas sempre sendo dividida com vocês, somada por vocês e diminuida da minha particularidade.
Meu mundinho de Alice, nem parece mais tão particular.

sábado, 4 de abril de 2009

Sábado pela manhã

'Eu hoje acordei querendo ver o mar, mas eu moro bem no meio de uma selva de pedra'

'Quanto eu fiquei sozinho, e o meu caminho e triste sem você, altas horas madrugada, outra vez na estrada sigo rumo ao sul, quando o céu esta sem lua, em meio à noite escura surge um brilho no céu, este sei que um aviso, estarei contigo.. '

'Sentimento, ta no reggae ta no amor pelo instrumento, por favor vê se liberte o sentimento, o que eu não quero é ver teu mundo sem amor...'

'Gosto muito de te ver, Leãozinho caminhando sob o sol... Para desentristecer, Leãozinho, o meu coração tão só, basta eu encontrar você no caminho... O meu coração é o sol pai de toda a cor... Gosto de ficar ao sol, Leãozinho... De estar perto de você e entrar numa'


Hoje acordei, ou melhor, estava indo dormir... E um sol lindo, que me mostrava o colorido das coisas feias da cidade.

Incrível como sol, musica, café do Mc, e uma caminhada, podem mudar o humor de uma pessoa.

Vinha eu para a casa, dançando, gesticulando, olhando pra tudo, achando tudo lindo, tendo saudades de algo que eu nunca perdi, aquela porto alegre que vi hoje pela manhã sempre foi assim, eu quem não abri meus horizontes antes.

A sensação de liberdade me tomava por completo, tudo que me tomava à mente eram pensamentos bons, lembranças gostosas, e quem sabe uma visão mais doce desta vida?

Chegando em casa pensei... Como poderia eu estar assim? Como poderia se sentir infeliz uma pessoa que tem o sol brilhando por seus olhos?
Cheguei a conclusão, que estou levando a vida muito amargamente. Sem curtir meus prazeres de sempre. Não há problemas que consigam me ferir durante uma manhã de sol como essa.

Destinei-me então de que levarei a vida mais leve, acordarei um pouco antes pra sentir todo dia pela manhã essa sensação, vou me dedicar às pequenas coisas como esta que me fazem indestrutível, invencível, e leve. Minha capa protetora, minha bolha de felicidade, meu mundinho cor de rosa, meu castelo encantado estavam todos destruídos, com rachaduras grandes e feias, que me permitiam ver o mundo cruel, aquele que eu não gosto, aquele que eu fujo. Falta de maturidade? Pode até ser, mas a minha receita de felicidade já dura 20 anos. Eu posso esquecer como se faz para reconstruir essas paredes, sonhos e alegrias, mas a receita ta sempre dentro de mim, ela um dia... Me favorece com um sol brilhando felicidade e um céu azul de esperança para ajudar a recompor essas partes feias do mundo rosa.

É tão simples ser feliz, porque nos preocupamos com tudo? Não sei a resposta. Acho que nunca ninguém saberá

Mas ta aqui a minha receita, eu havia esquecido, mas agora posso eternizar - lá aqui.

Pra que todos possam tentar, pra que eu possa ler e voltar a sorrir lembrando este dia, todos os dias.

Felicidade é feita de pequenos momentos, e esta nas pequenas coisas.

Andreza Schmitt

Um comentário:

Unknown disse...

Um nome... uma vida e a promessa novamente de um provavél amanhã...
Me debruço sobre a janela do tempo a comtemplar o passado e a indagar o futuro, o medo da rotina me derruba, o vazio do presente me arraza e assim mais uma vez ouso pensar em ti como se fosse a solução de minha existência.
Minha alma vaga solitária pela cidade deserta, ela busca o limite máximo, a chave que esconde cada olhar viajante, porém meu ser se perde no vácuo e anseia a minha própria natureza.
A dualidade das coisas me derrubam e ao mesmo tempo completam, porém na verdade tudo o que desejava agora era tua presença ao meu lado... esta mão faceira sobre meus cabelos, era este beijo quente aquecendo meu rosto...
Mas fica um sonho inacabado e um desejo transferido para quem sabe um... talvez amanhã!