A descrição que não aparece na descrição.

Meus desabafos, meus amores, minhas alegrias, minhas dores, meus sonhos, meus medos.
Mundo meu, compartilhado e vivido por nós.
A eterna matemática da vida, sem nunca chegar no denominador comum. Mas sempre sendo dividida com vocês, somada por vocês e diminuida da minha particularidade.
Meu mundinho de Alice, nem parece mais tão particular.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Procura-se.

Ainda me lembro de sentir aquela certeza. Aquele gosto de acerto, misturado com o amargo da verdade. Ainda me lembro de sentir que talvez estivesse errada. Ainda me lembro de acredita. Me lembro mais ainda de procurar, no fundo de uma simples palavra, as explicações que eu precisava.

Ponto final. Acho que eu não sou boa com isso. Sumir. Essa sim sempre foi a minha especialidade. Mas engraçado como as lembranças não me deixam mais ‘seguir sem olhar pra trás’. Certezas são abaladas como um simples suspiro em castelo de cartas. Continuo sem saber o que faço por aqui.

Sigo em frente, procurando um caminho novo sem olhar pra trás. Uma bifurcação me surpreende, olho para trás verificando se o caminho esta certo. Desisto de caminhar, espero por aquela ajuda para seguir. Provavelmente cansarei de esperar, ansiosa como sou, decido então continuar por algum lado qualquer. Me arrependerei em breve.
Sem mapas ou destinos, já me sinto cansada de procurar aquele porto seguro para passar a noite. Mas é ai que o instinto de sobrevivência me diz continua, ou será que é minha fé? Me forço muitas vezes a pensar que não posso estar aqui sozinha. Que lá de cima alguém esta tentando me guiar. Às vezes me perco na tradução.

Procuro nas melodias, em outras línguas, em novos sinais me encontrar comigo novamente. Trilhar esse caminho com trilha sonora parece menos cansativo. Assim como eu, as melodias parecem sem letra, as linguagens parecem não se encaixar na minha, os sinas não são capazes de entender o que ela queria. Ainda continuamos tentando nos encontrar.

Mas é como dizem, se você ficar rodando atrás de uma pessoa e ela atrás de você nunca se encontram. Às vezes é melhor continuar no mesmo lugar.

Andreza Schmitt

Um comentário:

Geraldo Duarte disse...

Olá, navegando na infomaré, aportei no teu blog e percebi que continuamos (eu também) a querer que tudo tenha uma explicação...rsss. Mania boba.

Devemos VIVER a vida sem tentar explicá-la. Se todas as coisas fossem perfeitas se houvesse uma estratégia para vencer, não haveria perdedores.

A vida é feita de escolhas e atitudes, nossos erros são justamente para definir nossos limites e podermos ver que NOSSO LIMITE ESTÁ EM NÓS. Se vencemos e superamos erros, saimos mais robustos e prevalecemos.

Somos tudo que quisermos SER.

Sobreviver apenas é para os pequenos, os mediocres e mequinhos
VIVA A VIDA.

Te amo também....rsss

www.geraldoduarte.blospot.com